quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Tristeza no Final do Ano


Chegou mais um final de ano. Este é um período que simboliza encerramento, conclusão e como todo fim, gera tristezas. 

É um momento em que reavaliamos nossa vida, o que ganhamos ou perdemos, nossas conquistas. Às veze sentimos o ano pesado e na hora da retrospectiva a tristeza surge. 

Tomamos consciência das situações que estamos vivendo, sentimos o pesar pela morte de alguém, a perda de um emprego ou mesmo uma separação ou doença podem significar grandes mudanças em nossa vida. 

A tristeza é um sentimento que acontece com qualquer pessoa, mas é passageiro, não altera nosso funcionamento.

As pessoas que tem esse perfil de tristeza no final do ano normalmente são idosos, depressivos, solitários e quem acabou de passar por um momento ruim.

Para combater a tristeza de final de ano não existem regras, mas ajuda pensar naquilo que se tem e não no que se perdeu. Afinal, problemas, todos tem. O que varia é a forma de enfrentá-los. 




Luciana Maria Alves





sábado, 8 de dezembro de 2012

A emoção e as doenças


Não é demais dizer que as emoções são o que movem o ser humano. Isso pode ser comprovado nas ações e reações das pessoas que são impulsionadas pelos sentimentos. Seja em poemas e nas obras dos artistas ou em doenças, as emoções podem dar sua contribuição.

Segundo a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, a emoção é um impulso neural que move um organismo para a ação.  “A emoção se manifesta por sinais elétricos acompanhados de uma descarga hormonal e de manifestações comportamentais, desencadeando uma tensão no organismo cujo objetivo é colocá-lo em movimento rumo a um novo equilíbrio”, explica a médica. [...] 

As emoções, tanto positivas quanto negativas, podem abalar a saúde.  Prova disso é a psicodermatose, doença da pele que tem com o causa a emoção.  Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a causa dos problemas de pele de um em cada três pacientes é emocional, incluindo estresse, ansiedade e depressão.  “A pele tem relação estreita com a nossa mente e reflete muito do que se passa em nosso interior, pois é altamente sensível às nossas emoções”, afirma Soraya. 

O laço entre pele e sistema nervoso, segundo a psicanalista, existe desde o ventre materno. [...] 

São diversas as doenças que recebem ao menos alguma influência da emoção.  “As pessoas somatizam os momentos de tensão das mais diferentes formas.  Um exemplo clássico de psicodermatose é o da estudante que tem acne bem às vésperas do vestibular”, exemplifica Soraya.  Entre as doenças da pele que podem ter como causa a emoção estão o vitiligo, psoríase, descamações, dermatites, acne, oleosidade, verrugas, manchas e até rugas. [...]

Fonte: Soraya Hissa de Carvalho
Médica e Psicanalista


Luciana Maria Alves







terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Perfeccionismo



O que é Perfeccionismo?
Alguns autores descrevem o perfeccionismo como um conjunto de emoções em que se encontram grandes expectativas, diferentes interpretações para os acontecimentos da vida e uma constante avaliação de si mesmo e dos outros.  Consiste em acreditar que existe uma solução perfeita para todos os problemas e que essa solução deve ser buscada a qualquer custo.

O perfeccionismo é uma doença?
O que se deve ter em mente é se a pessoa perfeccionista está sofrendo diante dos comportamentos de exigência e auto exigência, que podem ser geradores de ansiedade e estresse elevados.  Isso faz com que, muitas vezes, os sintomas do perfeccionismo sejam confundidos com os de um transtorno obsessivo compulsivo.

Perfeccionismo tem tratamento?
Sim.  Em primeiro lugar para que o perfeccionismo possa ser tratado, a pessoa precisa compreender que tem padrões muito exigentes.  Outro fator importante é proporcionar no tratamento um ambiente favorável para a redução da exigência, que é visto como uma grande dificuldade em nossa sociedade atual que propõe padrões elevados de eficiência, qualidade e produtividade em todas as áreas de nossas vidas, principalmente no trabalho. 

Entre as propostas de tratamento estão diferentes técnicas para trabalhar a ansiedade, ensinar a pessoa a lidar com o erro, aceitar diferenças e experimentar formas diferentes de realizar atividades.
  
Como identificar o perfeccionismo?
·        Medo de errar. Os perfeccionistas frequentemente associam uma falha em conseguir seus objetivos com suas faltas pessoais ou de valor.

·        Os perfeccionistas comparam frequentemente erros com falhas.  Ao orientar suas vidas em razão de evitar erros eles não tem a oportunidades de aprender e crescer.

·        Medo da desaprovação.  Se deixarem os outros verem suas falhas, os perfeccionistas temem não serem aceitos.  Tentar ser perfeito é uma maneira de tentar proteger-se de críticas, da rejeição e da desaprovação.

·        Pensamento definitivo.  Os perfeccionistas acreditam que são “não tem valor” se suas realizações não forem perfeitas.  Os perfeccionistas têm dificuldade de enxergar a situações em perspectiva.  Por  exemplo: um estudante que receba uma nota “B” ao invés de uma nota “A”, pode acreditar: “Eu falhei” (o que se reflete em: “eu sou uma falha total”)

·        Super ênfase nos “deveria”.  A vida dos perfeccionistas são estruturadas por uma lista infinita de “deveria”, existem regras rígidas  de como suas vidas devem ser conduzidas.

·        Acreditando que outro é facilmente bem sucedido. Os perfeccionistas tendem a perceber que o sucesso dos outros é conseguido com um mínimo do esforço, poucos erros, baixo stress emocional, e máxima autoconfiança.  Ao mesmo tempo, veem seus próprios esforços como ineficazes e inadequados.

Fonte: Livro: “Perfeccionismo não é uma virtude”, da autora Bia Kunze.


Luciana Maria Alves






domingo, 11 de novembro de 2012

Sugestão de leitura: “Quando os pais se separam”

          Construído sob a forma de uma grande entrevista conduzida por Inès Angelino, este livro de Françoise Dolto é uma contribuição inestimável para a problemática das crianças atingidas pela separação dos pais, fruto de uma longa experiência de estudo e atendimento a crianças. 
          A partir de sua grande experiência clínica com crianças, a psicanalista Françoise Dolto produziu extenso trabalho que traduziu em palavras toda a angústia de um filho atingido pela experiência da separação e a falta de comunicação entre pais em litígio. Em seu famoso livro “Quando os pais se separam”, a francesa, uma das fundadoras da Escola Freudiana de Paris, explicita, de maneira clara e veemente, os dolorosos malefícios causados pela desqualificação promovida por um dos genitores em relação ao outro na formação psíquica e afetiva da criança, bem como da ausência de uma das partes após o divorcio.
         É uma oportunidade de educadores, assistentes sociais, psicólogos e pais refletirem e auxiliar a criança a entender o divórcio.
Izabel Rocha



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Doenças do trabalho: Síndrome de Burnout


A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico que está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). 

Caracteriza-se por uma dedicação exagerada à atividade profissional, por um desejo de ser o melhor e sempre. Demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão. 

Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. 



Sintomas


Os sintomas são variados: sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. 

Dores de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem, também, estar associadas à síndrome. 




Tratamento

O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.


Luciana Maria Alves






segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Repetência Escolar

 

Em primeiro lugar é preciso entender que a repetência é antes de qualquer coisa, um sinal de alerta.  É um sinal de “socorro não estou dando conta” que pode estar relacionado com dificuldades específicas em algumas matérias somadas a problemas emocionais e até de adaptação.

Problemas como brigas dos pais, doença na família, dificuldade de se relacionar com os amigos e baixa auto-estima podem influenciar no desenvolvimento escolar resultando na reprovação.

Normalmente, o aluno já sabe ou desconfia que vai repetir de ano e os principais motivos que levam a repetência estão relacionados à falta escolar, média insuficiente devido a um rendimento inferior ao esperado e/ou imaturidade para cursar a próxima.

Sendo assim, o primeiro passo para superar essa situação é identificar o porquê da reprovação e em seguida estar preparado para uma nova turma.

O papel dos pais na superação da fase de reprovação de seus filhos é fundamental.  O filho deve ser orientado para que ele identifique a situação e perceba o quanto ele foi responsável por ela ou não.  A repetência deve ser encarada como uma nova possibilidade de aprendizado e experiência de vida.

 

 Luciana Maria Alves




 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brincar, brincar, depois doar !!!


Semanalmente as prateleiras das lojas infantis são abastecidas com novidades e é impossível acompanhá-las. Mas quando sua casa parece apresentar mais opções de brinquedos do que uma loja é hora de se perguntar: “Seu filho precisa de tudo isso?” Provavelmente não. Encher a criança de brinquedos pode ter a melhor das intenções, mas facilmente se torna um revés, pois dificulta o entendimento de limites e aumenta a possibilidade da criança se tornar um adulto consumista. Para evitar os excessos, a regra é básica: a necessidade da criança é brincar, não ter brinquedos.
 
O aumento da aquisição de brinquedos pelas famílias é estimulado pelas propagandas direcionadas às crianças, mas elas não precisam de tantos objetos pra brincar. Tampouco estes objetos precisam ser somente os da indústria de brinquedos, quem nunca viu o filho brincando com a caixa aonde veio o brinquedo, sem dar a menor trela para o brinquedo em si? Objetos comuns como panelas, sapatos e pedaços de pano podem facilmente se tornar brinquedos nas mãos das crianças. O importante mesmo é a ação de brincar, pois o melhor brinquedo que os pais podem dar às crianças é aquele que estimula a imaginação, um boneco que fala e anda será facilmente abandonado, pois a criança se cansa da repetição e tem menos possibilidade de fantasiar. Um brinquedo assim tem grande possibilidade de ser desmontado no dia seguinte para saber como funciona.

Quanto mais brinquedos a criança tiver, mais ela pode desejar. Muitas vezes a motivação deste desejo passa longe do uso lúdico e surge da influência do amiguinho da escola, que já tem um, ou da dificuldade dos pais em dizer “não”. Cabe aos pais colocar limites. É importante ensinar a doar os brinquedos que já foram deixados de lado, mostrando que outras crianças poderão utilizar aquele brinquedo que ele já não usa.

Muito mais que o brinquedo em si, portanto, o envolvimento dos pais na brincadeira da criança é realmente essencial. Em vez de se preocupar em adquirir produtos, o melhor é disponibilizar tempo e oportunidade para brincar com os filhos.

Izabel Rocha

terça-feira, 9 de outubro de 2012

QUERO VOLTAR A SER CRIANÇA



Quero voltar a ser criança e poder brincar novamente. 

Quero ser livre em minhas fantasias e não me preocupar com tudo e todos. 

Quero poder rir porque, simplesmente estou feliz.

Quero poder chorar porque estou triste.

Quero ter medo do “bicho papão” e não das pessoas que estão ao meu redor.

Quero acreditar e viver em um mundo cheio de fantasias e poder sonhar com cada personagem das histórias que ouço.

Quero correr e brincar até cansar, rir alto, cantar e dançar sem me preocupar.

Quero ter muitas perguntas na ponta da língua esperando sempre por respostas.

Quero acreditar no ser humano sem preconceitos.

Enfim, quero muito. Muito mesmo!  Voltar a ser criança.


Feliz dia das crianças!!!



Luciana Maria Alves








quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Como ajudar os filhos nos estudos?



Quando pensamos em nossos filhos muitos sonhos, alegrias e expectativas vêm a nossa mente.  Principalmente o desejo que o futuro dele seja brilhante e que possa enfrentar e vencer os desafios da vida e que viva plenamente feliz.

Pensando nisso ai vão algumas sugestões para ajudar seu filho nos estudos:

  • Estabeleça hábitos diários de estudo;
  • Elogie sempre;
  • Dê exemplos com simples atitudes, ler para ele, mostrar que estudar em família pode ser divertido;
  • Leia um livro ou jornal ao lado dele;
  • Estimule as pesquisas e a procurar respostas por conta própria;
  • Procure conhecer as dificuldades dele mantendo o diálogo e afeto, buscando soluções o mais rápido possível;
  • Participe das reuniões, eventos e encontros que a escola proporcionar;
  • E, principalmente, respeite o ritmo do seu filho.


Se toda a família participar da educação do filho, apreciando e elogiando seu crescimento ajudará a fazer com que a aprendizagem aconteça de forma significativa, fazendo uma grande diferença na vida dele.

É simples não?  Mesmo com a vida agitada e corrida podemos arrumar um tempinho e dedicar ao bem mais precioso de nossas vidas!


Luciana Maria Alves



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ler é preciso!!!


Esta é a Semana Internacional dos Livros e como amante dos livros, não poderia deixar passar em branco. 

Existem vários porquês da importância da leitura! Todo mundo sabe que ler é essencial.

Pensemos no verbo "ler" - do latim legere - além de ler, também significa "colher", "recolher", "espiar", "reconhecer traços", "tomar", "roubar".  Ler é compreender os discursos, mas também é completá-los, descobrindo o que neles não está claramente dito. Talvez "recolher" seja buscar as pistas que o texto tem, "espiar" seja distanciar-se um pouco e não tomar de imediato aquilo que está sendo proposto e "roubar" talvez queira dizer estar prontos a captar, capturar, se apropriar daquilo que está escondido nas entrelinhas de um texto. 

Ler é importante porque leva a pessoa a ter contato com várias idéias diferentes.  É também um exercício de imaginação e prazer, pois ao ler, formamos uma imagem em nossa mente que nos faz conhecer e ir à lugares que, de outra forma, seria impossível.

A leitura é um passaporte com visto permanente para todos os lugares, culturas e mundos, reais ou até imaginários.   É uma fonte de diversão e prazer e a cada leitura podemos dar um novo significado ao que lemos. 

Aproveite essa Semana Internacional do Livro e comece a ler um também, nada melhor pra comemorar a semana do livro do que lendo um livro!


Luciana Maria Alves





sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Fibromialgia



Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações.  Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos.  A fibromialgia não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras doenças reumatológicas o que pode confundir o diagnóstico.

Causas

A causa específica da fibromialgia é desconhecida.  Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doença e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.

Sintomas

* Dor generalizada e recidivante;

* Fadiga;

* Falta de disposição e energia;

* Alterações do sono que é pouco reparador;

* Síndrome do cólon irritável;

* Sensibilidade durante a micção;

* Cefaleia;

* Distúrbios emocionais e psicológicos.


Diagnóstico

O diagnóstico da fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos.  Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo.


Tratamento

O tratamento da fibromialgia exige cuidados multidisciplinares.  No entanto, tem-se mostrado eficaz para o controle da doença:

* Uso de analgésicos e anti-inflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos;

* Atividade física regular;

* Acompanhamento psicológico e emocional;

* Massagens e acupuntura.


Recomendações

* Tome medicamentos que ajudem a combater os sintomas;

* Evite carregar pesos;

* Fuja de situações que aumentem o nível de estresse;

* Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável;

* Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por mito tempo;

* Mantenha um programa regular de exercícios físicos;

Considere a possibilidade de buscar ajuda psicológica.


Dr. Drauzio Varella




domingo, 9 de setembro de 2012

A contribuição da família para a independência da criança

       Ajudar uma criança a ser independente é contribuir para o seu crescimento pessoal. Isso requer muito trabalho, carinho e dedicação. Um bichinho quando nasce, e é amamentado, depois do desmame, pode viver sem sua mãe, mas você já deve ter percebido que isso não acontece com as crianças, embora a cada dia que passa, elas pareçam nascer mais espertas. Pois é, isso faz com que muitos adultos pensem que por serem espertas, e certamente inteligentes, precisam muito pouco dos adultos. Afinal, muitas crianças lidam com controles remotos e computadores muito melhor do que seus pais. Desde bebê, a criança necessita de ajuda e estimulação para tornar -se independente e com isso estar preparada para interagir com o meio em que vive. Já que um dia elas terão que conviver sozinhas, como por exemplo, na festinha do amigo ou no cinema com a(o) namorada(o), por isso, precisamos pensar no seu futuro.
         Nada é mais gratificante para a família que ver seu filho fazendo gracinha, sentando sozinho, andando, falando, etc... só que tudo tem seu tempo e hora certa. Não se deve queimar etapas. Muitas vezes a criança é estimulada precocemente porque seus pais ficam ansiosos em mostrar o que a criança já sabe ou pode fazer. A independência e estimulação da criança deve estar relacionada com sua idade, e adequada com suas condições físicas e psicomotoras. Por isso, produtos feitos para crianças são projetados e adaptados de acordo com a idade, como por exemplo: mordedores, mamadeiras com colher, andador com telefone, tapetes de encaixe e, por aí vai. A medida que ela cresce, vai experimentando e desenvolvendo possibilidades em lidar com situações novas de tudo que lhe é oferecido e que está ao seu redor. É aí que começa o trabalho e a disponibilidade da família em compartilhar com a criança suas descobertas. Um bom exemplo disso, é quando aprende a comer sozinha. Numa fase anterior, a criança precisou levar o dedo ou um brinquedo na boca, assim, ela aprendeu que pode coordenar seu movimentos para levar a colher até a boca e que isso dependerá dela. Tarefa difícil para quem tem que acertar a pontaria sem deixar cair um ou muitos grãozinhos. Tarefa difícil também, para quem tem que, vira e mexe, limpar todos esses grãozinhos do chão. Além da angústia da bagunça, a mãe fica preocupada em saber se isso é natural e se seu filho está bem alimentado. Então o que fazer? O melhor, é usar duas colheres: uma para a criança aprender e a sua para alimentá-la e ensiná-la a comer.
         Essa participação acontece em todas as fases como sentar, falar, com os cuidados pessoais. Quando bem vivida essas fases, passam a ter uma relação de troca muito agradável para a criança e igualmente para quem está cuidando dela. Em geral, famílias ansiosas dificultam a criança a tornar-se independente porque tendem a fazer por ela, aquilo que ela pode fazer sozinha, embora de forma desajeitada. A criança independente relaciona-se melhor com o mundo, por isso, na menor manifestação de interesse da criança em fazer algo sozinha, os pais devem incentivá-la, ao invés de querer fazer por ela e nem exigir perfeição. Curta seu filho e, acredite no seu bom senso.

Fonte:
http://guiadobebe.uol.com.br/a-contribuicao-da-familia-para-a-independencia-da-crianca/

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Lenda da Fênix



Sejamos como a Fênix.  Tenhamos o entendimento necessário para aprender com cada dificuldade e assim, renascer cada vez mais forte depois de cada problema, cada fase difícil e de cada obstáculo ultrapassado. 

Luciana Maria Alves



A Phoenix, Fênix ou Phoinix (grego) é a lendária ave que ateia fogo em si mesma quando descobre que está para morrer.  Ela povoou o imaginário mitológico das antigas civilizações egípcia e grega.

A lenda diz que a primeira Phoenix surgiu de uma centelha que o deus Ra soprou sobre a face da Terra, representando o Fogo Sagrado da Criação.  Segundo a lenda, seu habitat é entre os desertos da Arábia, entre as ervas e temperos aromáticos.

Ela vive por volta de 500 anos e após esse período procura uma árvore solitária e, no alto de sua copa, faz seu ninho com canela, olíbano (uma espécie de goma-resina, encontrado na África e na Índia, especiaria muito utilizada na Antiguidade para se fazer incenso) e mirra (espécie de arbusto encontrado em regiões desérticas, especialmente na África e no Oriente Médio).

Ela, então, ateia-se fogo e de suas cinzas surge um pequeno ovo vermelho de onde nasce outra Phoenix, mais forte e mais bonita.  Ela representa a imortalidade do ser, o poder de mudança, de consciência de si mesmo.  Pode ser vista, também, como um modelo de perfeição ou de beleza absoluta.

Na mitologia oriental também existe uma Phoenix que simboliza a felicidade, a virtude e a inteligência.  E sua plumagem é feita das sete cores sagradas para os orientais: as cores do arco-íris.

Sejamos, então, como a Phoenix. 

Fonte: www.gamedesire.com





quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dez razões para parar de fumar


1 - Após 6 horas sem fumar, a pressão e o coração se normalizam.  Após 30 dias, estão completamente normais;

2 - Após 1 dia sem cigarro, o pulmão funciona melhor;

3 - Após 2 dias sem fumar, o olfato e o paladar sofrem uma significativa melhora;

4 - Após 3 semanas, os exercícios físicos ficam mais fáceis de serem executados;

5 - A circulação sanguínea melhora após 2 meses sem cigarro;

6 - Após 3 meses, o número de espermatozoides normaliza e há um significativo aumento em sua qualidade;

7 - Após 1 ano o risco de problemas cardíacos está reduzido;

8 - Após 5 anos sem fumar, o risco de problemas no coração são iguais aos de uma pessoa que nunca tenha fumado;

9 - Dentes, mãos e pele clareiam após o término do vício;

10 - Aumento da qualidade de vida, disposição e humor.


Fonte: Revista Cyber Mondo Ciência e Tecnologia - Ano1 nº2

Luciana Maria Alves





domingo, 26 de agosto de 2012

SER PSICÓLOGO


"Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.

Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.

Mas não apenas isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.

Somos psicólogos e trememos diante da constatação

de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.

Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,

ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.

E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de

ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar."

Walmir Monteiro

 Dia 27 de agosto é comemorado o dia do Psicólogo. 
Parabéns a todos os profissionais.
Izabel e Luciana

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A CRIANÇA HIPERATIVA




A hiperatividade confunde pais, professores e médicos.
Se não for diagnosticada nem tratada adequadamente,
a doença vira tormento para a criança
e para quem vive em torno dela.
 
Hiperatividade é um termo corrente para um comportamento irrequieto, superexcitado e infeliz. Além da criança não conseguir fixar a atenção em uma atividade por mais de alguns minutos, os hiperativos sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo material escolar e não suportam bem frustrações.

Ser mãe de um hiperativo é muito difícil, tem que conviver com uma criança que não responde ao que é ensinado, vive derrubando as coisas... é impossível não ficar irritada.


Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças graves, como autismo, hipertireoidismo e até depressão infantil.


Os sintomas da criança hiperativa aparecem, no máximo, até os sete anos.


Alguns sintomas do hiperativo:
  • Dificuldade de organizar tarefas
  • Descuido nas tarefas escolares ou em outras atividades
  • Não consegue enxergar detalhes
  • Dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras
  • Parece não ouvir o que lhe dizem
  • Reluta em iniciar tarefa que exige grande esforço mental
  • Perde com freqüência objetos de uso diário, como material escolar e brinquedos
  • Distrai-se facilmente
  • Inquietação constante
  • Fala o tempo todo, começa a responder perguntas que ainda não foram completadas
  • Tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em grupo, interrompe a conversa dos outros
Como lidar com o hiperativo?
  • Estabelecer limites
  • Repetir a mesma instrução várias vezes sem perder a paciência
  • Elogiar o que a criança faz certo
  • Não encher o quarto de bichos de pelúcia nem de quadros nas paredes
  • Limitar o número de brinquedos disponíveis para evitar distração
  • Prefira copos e pratos de plástico e evite encher a sala de bibelôs ou vasos de vidro, pois quase todo hiperativo tem problema de coordenação motora
  • Na sala de aula, o hiperativo deve sentar-se longe da janela, de preferência nas primeiras fileiras, para diminuir as distrações
Embora a hiperatividade não tenha cura, ela pode ser controlada com tratamento psicoterápico, prática de atividades físicas e, nos casos mais graves, medicamentos estimulantes ou antidepressivos.
O remédio melhora a concentração e, assim, facilita o aprendizado de crianças hiperativas. Mas tem efeito colateral e, por isso, só deve ser usado quando a psicoterapia não for suficiente para ajudá-las a levar uma vida normal.
 Fonte:
 http://www.clubedobebe.com.br/palavra%20dos%20especialistas/psi-daniela-04-01.htm