terça-feira, 31 de julho de 2012

Agosto, mês do desgosto?


Que nada!  Agosto é o mês que começa o semestre, quando chegamos recarregados de energia após um período de férias.

A crença de que agosto é o mês do desgosto vem do século XVI - momento das grandes navegações.  E essa para brasileiros nos foi trazida pelos portugueses.
  
Nessa época as caravelas portuguesas iam ao mar no mês de agosto.  De modo que, as namoradas dos navegadores nunca casavam nesse mês. Primeiro, porque não poderiam desfrutar da lua de mel; e, em segundo lugar, porque poderiam passar rapidamente da condição de recém-casadas para a de viúvas.

Segundo o escritor português Mário Souto Maior, ficou consagrada a tradição com a frase "casar em agosto traz desgosto".  E quando essa frase chegou no Brasil como costumamos reduzir tudo ficou "agosto mês do desgosto". 

Fazer de agosto um mês superlegal só depende de nós assim como os outros 11 meses do ano!

Bom semestre!

Luciana Maria Alves




quinta-feira, 26 de julho de 2012

A importância dos avós na educação das crianças


Desde tempos mais remotos, nas mais diferentes culturas e de formas variadas, avós exerceram uma influência muito grande na formação da personalidade de seus netos.

É correto afirmar-se que os avós deseducam os netos? Nada mostra maior incompreensão sobre o papel dos avós e sobre essa relação tão especial. Avós não são pais, ainda assim são muito importantes na educação dos nossos filhos.

Hoje em dia, com a crescente profissionalização da mulher, a mãe é muitas vezes substituída pela avó, durante boa parte do dia. Em muitos casos, as crianças são criadas pelos avós até em outras cidades. Nesses casos, os avós acabam assumindo uma boa fatia de responsabilidade pela educação de seus netos.

Mas de maneira geral, a responsabilidade primeira pela educação é dos pais. Estes, porém devem e podem contar com muitos parceiros, tais como educadores, professores, empregados e outros membros da família. Porém, a ninguém pode essa responsabilidade ser simplesmente delegada.

A relação com os avós tem um componente lúdico e é muito rica em sua capacidade de educar. Ocorre por meio da vivência transmitida, dos gestos descontraídos e acolhedores, do tempo para estar junto.

Os avós têm em relação aos pais alguns privilégios. Na verdade, por sentirem-se menos obrigados e responsáveis, quando estão com os netos muitas vezes é por opção própria, porque realmente querem. A relação com os avós é pautada por atividades de lazer, sendo o prazer um fator relevante.

Também, pela própria idade, maturidade e tranquilidade têm os avós, naturalmente, condições para um relacionamento positivo. São eles que podem transmitir a história da família e identificar suas raízes. Por já terem vivenciado o papel de educadores como pais, têm o privilégio de poder avaliar criticamente as experiências anteriores, corrigindo ou compensando as falhas que identificaram.

Os momentos vividos juntos são muito ricos na vida de ambos, avós e netos. Uma troca de experiências que renova os avós e amadurece os netos. Há um ritmo diferente, sem pressões de tempo ou obrigações de sucesso.

Fonte
http://www.lourencocastanho.com.br

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vida Real



Se você pudesse me dizer
Se você soubesse o que fazer
O que você faria
Aonde iria chegar?

Se você soubesse quem você é
Até onde vai a sua fé
O que você faria?
Pagaria pra ver

Se pudesse escolher 
Entre o bem e o mal, ser ou não ser?
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer

Se pudesse eu te levaria
Até onde você quer chegar
Brilho das estrelas
No primeiro lugar

Se pudesse escolher
Entre o bem e o mal, ser ou não ser?
Se querer é poder
Tem que ir até o final 
Se quiser vencer

O mundo é perigoso
E cheio de armadilhas
Um dia estéril e gozo
Verdades e mentiras

Viver é quase um jogo
Um mergulho no infinito
Se souber brincar com fogo
Não há nada mais bonito

Se pudesse escolher
Entre o bem e o mal, ser ou não ser?
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer


Paulo Ricardo



terça-feira, 24 de julho de 2012

Vício em Internet



Quando falamos em vício pensamos em drogas, álcool, cigarros e outros.  Esquecemos que vício está diretamente ligado a uma compulsão, ou seja, uma tendência à repetição, impulso ou sensação de estar sendo levado, irresistivelmente, a executar alguma ação irracional.

“Compulsão à internet" é considerada como vício no caso de comportamentos relacionados à internet que interferem na vida normal de uma pessoa, causando stress em sua família, em suas relações de amizade e no trabalho.
  
Atualmente os casos de compulsão à internet vêm crescendo consideravelmente, isso está associado ao fato de que a todo o momento novas pessoas estão se conectando a rede, o que proporciona ao internauta novidades que o leva a permanecer conectado sempre. 

Preste atenção às perguntas abaixo e responda sim ou não a elas.  Assim pode-se ter uma ideia do nível em que se está de vício.
  
1. Você permanece online mais tempo do que pretende, com cada vez mais frequência?

2. Ignora ou evita outros trabalhos ou atividades para poder gastar mais tempo online?

3. Constantemente verifica mensagens ou e-mails antes de fazer algo que você precisa fazer, mesmo que isso atrase uma refeição?

4. Você fica irritado quando alguém o incomoda enquanto está fazendo algo online ou no telefone?

5. Prefere gastar seu tempo online com outras pessoas - ou através de mensagens de texto via celular - do que conversar pessoalmente?

6. Quando está offline, você pensa muito em voltar para o computador?

7. Discute ou é criticado por amigos, namorada(o) ou família sobre o tempo que você passa online?

8. Você fica eufórico pensando em quando será a próxima vez que estará online, ou mesmo, fica pensando sobre o que fará quando se conectar?

9. Você prefere atividades em frente ao computador a sair de casa e fazer qualquer outra coisa?

10. Você esconde dos outros - ou fica na defensiva quando alguém quer saber - aquilo que você faz na internet? 
(Fonte Capio Nightingale Hospital)


Tudo o que foi mencionado nas perguntas envolve todos os sintomas de vício na internet.  Mas, em resumo, eles envolvem: perder a noção do tempo online, não conseguir se concentrar em outras tarefas, isolamento da família e amigos, sentir culpa quando usa a internet, sofrer de ansiedade, ficar deprimido, ter outros vícios, não conhecer gente fora da internet e atualmente ser menos ativo socialmente do que costumava ser.


Quais os tipos de tratamento?

A maioria dos tratamentos envolve afastar o usuário da vida online por meio de atividades com outras pessoas.  Outras alternativas são: parar de usar um serviço específico (por exemplo, o Facebook, Twitter), colar bilhetes pela casa para lembrar de sair da internet, criar uma lista das tarefas cotidianas e procurar ajuda médica ou um psicólogo para se conhecer melhor, conhecer seus limites, fraquezas, forças, desejos... e, assim, não se perder em um vício qualquer.


Luciana Maria Alves



domingo, 22 de julho de 2012

A importância de ter um hobby


Foto com Izabel Rocha no Kart Premium Interlagos
 no 3º Regys Birthday Kart Championship

Vivemos em um corre-corre por quase 24 horas e na maioria das vezes não encontramos tempo para uma diversão ou hobby.  Momento esse em que podemos esvaziar a mente e parar por alguns minutos nos dedicando ao que gostamos.  


Penso que ter um hobby é fundamental para que você consiga se desligar um pouco da vida agitada e relaxar.
  
O lazer é essencial para a sobrevivência do homem.  Ter um “hobby” é um hábito muito positivo.  O que não vale é transformar o “hobby” em uma obrigação.  Devemos ter o hobby como uma responsabilidade que está diretamente associada ao nosso bem estar. 

Se queremos ter uma vida saudável temos de cuidar bem da nossa mente.  Quando nossas mentes ficam fora do problema conseguimos voltar a pensar neles com maior clareza e fica até mais fácil de resolvê-los.

Abasteça algumas áreas de sua vida com alegria e mantenha o equilíbrio de tudo.

Lembre-se de aproveitar as coisas boas da vida e grandes momentos com os amigos. 


Luciana Maria Alves







sexta-feira, 20 de julho de 2012

Quero um amigo!!!


Dia 20 de julho é uma das datas em que comemora-se o dia do amigo, e decidi escrever sobre as crianças que tem dificuldades em fazer amizades. Normalmente isto se deve á insegurança, que pode se desenvolver desde bem pequena. Quando a criança nasce, ela tece sua rede de relações sociais a partir da família: primeiro com a mãe, estendendo-se para o pai e, depois, ampliando para os outros familiares. Se a criança não passa por essas fases de desenvolvimento social ou se tem dificuldade com essas relações, é possível que ela precise de ajuda, pois as dificuldades nas relações no núcleo familiar se estendem para as outras relações.

Assim ao entrar na escola, essa criança acredita que não vai ser bem recebida, então ela se retrai e o processo de socialização fica defasado. Assim, ela pode não fazer amizades como um processo de defesa, já que tem receio de ser rejeitada. O brincar também contribui bastante para o processo de socialização e ajuda a diagnosticar se há algo de errado. Muitas crianças têm o quarto cheio de brinquedos e brincam sempre sozinhas. Quando ela é colocada num meio social, num espaço livre em que ela possa brincar com os outros, ela fica bloqueada. Brincar dá oportunidades para fortalecer laços afetivos e inclui a questão da troca, em que a criança divide o brinquedo, as atividades, adquire normas e valores. Brincar sempre sozinha, portanto, pode reforçar o egocentrismo infantil e revelar o medo que a criança sente de novas relações. O computador também influencia: ela pode dominar a tecnologia com facilidade, mas evitar o contato com os outros por sentir-se insegura em não saber lidar com a socialização – diferente da relação segura que ela já tem com o computador, por exemplo.

 É na escola que a criança viverá situações mais reais de convívio. O colégio é um espaço muito fértil para que as crianças desenvolvam amizades e as famílias podem e devem alimentar essa possibilidade. Levar o filho com os amigos para um dia no parque ou chamá-los para uma noite do pijama são algumas ideias para os pais ajudarem na construção de vínculos.

O essencial é passar confiança para que a criança se sinta segura também no ambiente escolar. Respeitar o ritmo dela também é necessário. E se, apesar do seu apoio, ainda não ver a criança fazendo amizades, é recomendável procurar ajuda profissional.

Crianças aprendem por observação: vendo como os adultos agem em situações sociais, ela vai desenvolvendo o próprio repertório. Os pais que não se encontram nunca com amigos não estão desenhando esse modelo para o filho. Os pais que valorizam as relações pessoais, portanto, irão mostrar que o filho pode e deve fazer o mesmo. Mas não podemos esquecer que cada criança é diferente da outra e separar o que é característica pessoal e o que é dificuldade.

                                          Izabel Rocha




segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como ajudar uma criança a lidar com a morte


O luto é um período de dor e sofrimento. Para a criança, não é diferente: mesmo as bem pequenas, de 1 ou 2 anos de idade, vão perceber um movimento diferente na rotina da casa quando algum membro da família falece e sentirão falta da pessoa que morreu, seja o pai, a mãe, um irmão, um dos avós... Sendo assim, ao contrário do que parece, é preciso contar a verdade a ela. Só essa atitude segura por parte da família fará com que o luto infantil seja bem elaborado, ou seja, a criança vai entrando em contado com a nova situação e aceitando melhor o problema. 
 
Uma forma de explicar a morte é usar algum exemplo concreto para fazer uma comparação: lembrar de outra pessoa do convívio da família que tenha ido para sempre ou mesmo utilizar exemplos de filmes infantis que retratam situações de morte por meio dos personagens. Para essa explicação, pode-se recorrer até os livros infantis. O importante é não deixar de contar e nem esperar que a criança pergunte ou que o tempo passe. 
 
Também não é preciso esconder a tristeza ou o choro. Afinal, a situação é sabidamente frágil a todos. Se chorar na frente da criança, deve-se explicar o porquê da tristeza e deixar claro que ela também pode chorar, até para se sentir melhor. 
 
Há algumas situações que envolvem a delicada questão do luto. É importante que os cuidadores ajudem as crianças em todas elas: 
 
Morte violenta - Se houve morte violenta, o impacto é ainda maior e é preciso procurar ajuda terapêutica. Lidar com a morte por doença é mais fácil. Uma morte violenta ou repentina é mais difícil de elaborar e pode causar um trauma psíquico, se não houver um tratamento profissional adequado. 
 
Morte do animal de estimação - Se a morte for de um bichinho de estimação, a reação não é muito diferente, pois a criança a encara como uma perda. Para esses casos, é importante perguntar à criança se ela quer fazer um enterro simbólico do animal, que pode ser em uma caixinha ou em outro lugar mais adequado. O ritual estabelecido para o enterro é uma forma de enfrentar a morte e construir o conceito de perda. Crianças ficam muito tristes quando sabem que os pais "jogaram seus bichinhos em qualquer lugar". Afinal, ela convivia com o animal e sempre foi ensinado tratá-lo bem e respeitá-lo. 
 
Mortes veiculadas pelos meios de comunicação - É natural que ela fique sabendo de mortes amplamente divulgadas nos meios de comunicação. Nesses casos, os pais devem explicar - sem muitos detalhes - o motivo do fato, mas não devem deixá-la exposta o tempo todo, ou isso pode gerar medo e agressividade e, pior, ela pode se identificar com a situação, se o falecido for da idade dela. 
 
Mudanças - É importante ter claro que a informação da morte para a criança vai mudar sua rotina, qualquer que seja a idade. Por isso é preciso esclarecer o porquê dessas mudanças e deixar que ela participe das mesmas. Se houver uma mudança na situação financeira, por exemplo, deve-se explicá-la aos poucos, e procurar mudar o contexto material com muito cuidado. 

 Izabel Rocha
 
Fonte:
ww.abril.com.br/noticias/geral/como-ajudar-crianca-lidar-morte-289644.shtml

Síndrome de Asperger



Algumas das características mais frequentemente apresentadas pelos portadores da Síndrome de Asperger são:

1- Habilidades sociais e controle emocional
- Não desfruta normalmente do contato social.  Relaciona-se melhor com adultos que com crianças da mesma idade.  Não se interessa pelos esportes. 
- Tem problemas de brincar com outras crianças.  Não entende as regras implícitas do jogo.  Quer impor suas próprias regras e ganhar sempre.  Talvez por isso prefira brincar sozinho. 
- Custa-lhe sair de casa.  Não gosta de ir ao colégio e apresenta conflitos com seus companheiros.
- É difícil identificar seus sentimentos e os dos demais.  Apresenta mais birras que o normal.  Chora com facilidade por tudo. 
- Tem dificuldades para entender as intenções dos outros.  É ingênuo.  Não tem malícia.  É sincero.

2- Habilidades de comunicação
- Não consegue olhar nos olhos de quem conversa.  Acredita em tudo aquilo que lhes dizem e não entende as ironias.  Interessa-se pouco pelo que dizem os outros.  Custa a entender uma conversa longa e muda de tema quando está confusa.
- Fala muito em tom alto e peculiar, usa uma linguagem pedante, extremamente formal e com um extenso vocabulário.  
- Em certas ocasiões parece estar ausente, absorto em seus pensamentos.

3- Habilidades de compreensão
- Sente dificuldade em entender o contexto amplo de um problema.   Custa-lhe entender uma pergunta complexa e demora para responder. 
- Com frequência não compreende uma crítica ou um castigo.  Assim como não entende que ele deve portar-se de formas diferente segundo uma situação social. 
- Tem uma memória excepcional para recordar dados e datas. 
- Tem interesse especial pela matemática e as ciências em geral.
- Aprende a ler sozinho ainda bem pequenos. 
- Demonstra escassa imaginação e criatividade, por exemplo, para brincar com bonecos.
- Tem um senso de humor peculiar.

4- Interesses específicos
- Quando algum tema em particular o fascina ocupa a maior parte do seu tempo livre em pensar, falar ou escrever sobre o assunto, sem importar-se com a opinião dos demais. 
- Repete compulsivamente certas ações ou pensamentos para sentir-se seguro.
- Gosta da rotina.  Não tolera as mudanças imprevistas.  Tem rituais elaborados que devem ser cumpridos.

5- Habilidades de movimento
- Possui uma pobre coordenação motora.  Corre num ritmo estranho, e não tem facilidade para agarrar uma bola.
- Tem dificuldade para vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.

6- Outras características
- Medo, angústia devido a sons como os de um aparelho elétrico.
- Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
- Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado. 
- Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor. 
- São tardios em adquirir a fala, em alguns casos. 
- Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais.

A família deve ser esclarecida sobre a gravidade da doença do filho, seus pontos de fragilidade e de habilidades, a importância da participação, a vida adulta e as possibilidades no trabalho. 

Referente a escola, lembre-se que não necessitam de Escolas Especializadas, o que implica que a comunidade escolar regular precisa ser orientada para promover a convivência com as discrepâncias do portador de Síndrome de Asperger, suas dificuldades executivas (por exemplo: incapacidade ou extremo comprometimento de escrita, necessitando de uma máquina de escrever ou um computador), pedagógicas, psicológicas, etc.

Do ponto de vista psiquiátrico o tratamento é sintomático, sendo significativo a presença de depressão, quadros obsessivos e quadros psicóticos em alguma fase da vida.  Torna-se então essencial uma avaliação médica para o tratamento das doenças que podem estar associadas ao quadro de Asperger.


Fonte: Guia Infantil
Luciana Maria Alves





domingo, 8 de julho de 2012

Avaliação Psicológica Infantil


Quando uma família decide procura procurar um Psicólogo Infantil espontaneamente ou por encaminhamento ouve do profissional que será feito o Psicodiagnóstico, Diagnóstico Psicológico ou Avaliação Psicológica do que está acontecendo, mas o que é uma Avaliação Psicológica?

A avaliação psicológica é um procedimento que visa avaliar, através de instrumentos previamente validados para a determinada função, os diversos processos psicológicos que compõe o indivíduo, sendo o psicólogo o único profissional habilitado por lei para exercer esta função. A avaliação é a descrição da realidade psicológica de alguém, adulto ou criança, e fornece ao psicólogo um conjunto de informações, as quais este deve saber interpretar, selecionar e sobretudo transmitir ao interessado.

A avaliação psicológica infantil se inicia com a entrevista com os pais, onde estes contarão ao Psicólogo o motivo da procura, quem os encaminhou, quais os sintomas ou dificuldades que a criança esta passando, falam também sobre o desenvolvimento da criança, esta entrevista chama-se Anamnese. Em seguida com todas estas informações o Psicólogo decide como melhor avaliar esta criança, são aplicados testes para se conhecer melhor a criança, existem testes para Avaliação Intelectual, Testes Projetivos que mostram o emocional, Testes Neurológicos, e Testes que abordam a relação com a escola. São realizadas também observações com a criança, e por vezes com a família e de acordo com a queixa pode ser feita uma visita à escola, todo este processo pode demorar de 6 a 10 sessões. Ao final o Profissional pega todo o material de avaliação, verifica os resultados e as convergências nos diversos testes, para então dar o Diagnóstico e orientar a família para quais passos seguir esta conclusão traz consigo uma série de considerações éticas que visam não somente a imparcialidade do processo em si, mas principalmente a humanização deste, tendo como foco a preservação da integridade do sujeito avaliado.

Após o Diagnóstico a família, professores e outros profissionais podem ser orientados sobre as melhores medidas para aquela criança, quanto maior o engajamento de todos melhor os resultados.

Izabel Rocha

sábado, 7 de julho de 2012

DESCANSO



Geralmente costumo falar com pessoas de todas as idades e tenho percebido que todo mundo anda cansado pra sair, pra se divertir, pra rever um amigo, enfim pra tudo.

O descanso é importante em nossa vida.  Seja qual for a sua atividade física é fundamental que possamos descansar.

Mas o que é descansar ?  Fui correndo no dicionário antes de tirar dois dias de folga no trabalho e não é que descanso pode ser traduzido como ÓCIO ou SOSSEGAR?!

Sossegar vai além do descanso, pois quando paramos no trabalho encontramos rapidamente outros afazeres como cuidar da casa, do quintal disso e daquilo.  Não paramos nunca!

Sossegar é bom para seu corpo, deixá-lo sentir o prazer do NADA, apenas ver o que não precisa pensar, nada de violência, filmes pesados, talvez apenas um joguinho mas sem contar quem ganhou.

Precisamos parar um tempo para refletir.  

Você sabe que um sonho que foi deixado para trás pode ser restaurado com o descanso?  Assim como um projeto esquecido ou    a família que se foi e você nunca teve tempo para pensar em como recuperá-la.

Precisamos parar um tempo inclusive para agradecer a Deus por tudo que acontece em nossas vidas, parar para ouvir nossa respiração e nosso coração bater, o cachorro latir e até o barulho do vento.

Bom descanso... bom sossego... e bom feriado!



Luciana Maria Alves




quarta-feira, 4 de julho de 2012

Orientação Profissional




Fazer a escolha profissional não é fácil.  Em alguns momentos as dificuldades de escolha geram incertezas, dúvidas e até mesmo impasses que podem ser enfrentados com o apoio de um Orientador Vocacional. 
  
A orientação vocacional é um instrumento psicológico que analisa as potencialidades da pessoa e oferece um espaço de reflexão para que a mesma possa olhar para si, se conhecer e reconhecer o que espera para sua vida.  Fundamenta-se, portanto, na discriminação de traços de personalidade, interesses, habilidades, valores e aspirações, mas não se encerra no mero levantamento destas informações.

Trabalha no adolescente e no adulto a percepção de si mesmo, da realidade exterior e familiar, ampliando a capacidade de perceber da forma mais amadurecida possível qual a melhor escolha.  Pressupõe questionar e refletir,  pois ao saber quem é, você poderá descobrir quem deseja vir a ser.  

Vejo a Orientação Profissional como um guia para reduzir as angústias a partir de um processo consciente e informado de escolha de carreira para liberar toda energia necessária ao estudo do próximo ano. 

Entendendo o mundo ao nosso redor e desenvolvendo o autoconhecimento, o individuo tem chances muito maiores de fazer escolhas mais adequadas à sua realidade. 

Quando uma pessoa busca terapia  começa a enveredar pelo caminho do autoconhecimento e tem maior interesse profissional. Apostando, assim, no seu desejo e comprometendo-se com o projeto profissional.

Os adolescentes que buscam orientação profissional, normalmente são encaminhados por instituições de ensino (escolas, cursinhos...).  Pais graduados em algumas profissões também os encaminham.

Da 8ª série em diante, qualquer pessoa pode fazer Orientação Profissional.  Não existe limite de idade. Se aplica a profissões Universitárias e Técnicas.  

Pode-se fazer Orientação Profissional mesmo que já se tenha uma idéia do que escolher. 

Só para confirmar.


Luciana Maria Alves






segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dedique-se mais a criar oportunidades



Achei o texto abaixo do estudante Bruno Biscaia interessante e traduz um pouco do que penso sobre criar oportunidades. 

Luciana Maria Alves



Dedique-se mais a criar oportunidades

Busco nesse texto fazer uma uma análise do nosso comportamento diante das oportunidades que a vida nos dá.  Aliás, acredito que seria mais correto dizer que faremos, juntos, uma análise de como você escolhe as oportunidades que a vida irá lhe proporcionar e como se prepara para elas antes mesmo que elas existam.  Criar oportunidades?  Como assim?

Como já é de costume nos artigos que escrevo, inicio este texto com um gosto muito pessoal: o de trabalhar com a auto-reflexão.  Você já se imaginou como dono de seu próprio negócio?  Realizar um empreendimento dos seus sonhos realmente deve ser algo fantástico, não é mesmo?

Ou, se preferir, já se imaginou como um alto executivo de uma grande empresa?  Por que não um funcionário público, aquele que enfrenta diversos concursos, alguns muito mais concorridos que os vestibulares de universidades públicas?  Alguma vez isso já passou pela sua cabeça?  Sim?  Não?

Independentemente de sua resposta, aconselho que siga em frente com a leitura e que aproveite realmente esse momento para repensar a sua atuação pessoal e profissional e como você tem utilizado seu potencial, afinal desde que nascemos somos preparados por nossos pais e pela sociedade para “termos um futuro”.

Quando nos tornarmos adultos, essa responsabilidade passa para as nossas mãos.  Claro, já somos “grandes o bastante” para tomarmos as decisões que nortearão nossa vida.  Mas, será que estamos mesmo preparados e atentos o bastante para essa realidade?

É fato que cada pessoa tem sua própria ideia de sucesso profissional, o que é ótimo e fundamental para uma vida mais feliz.  Uns se imaginam crescendo dentro de diversas corporações, outros se imaginam desenvolvendo seu empreendimento, outros ainda se veem crescendo em um sistema público de serviços e por ai vai.

A sua escolha dentre o enorme número de opções, dentro do raciocínio que aqui será criado, na verdade não importa.  Acredito e insisto na ideia de que para ter acesso às diversas oportunidades que a vida nos dá é necessário estar fortemente preparado emocional, intelectual e fisicamente.

Qual o seu sonho ou meta profissional?

Você realmente tem se direcionado a tomar atitudes que o levem ao seu objetivo maior?

Você tem criado condições para o surgimento de novas oportunidades em sua vida?

Você investe tempo, dinheiro e energia na direção dos seus sonhos?

Expor os nossos pensamentos e o nosso modo de ver as coisas é realmente necessário e importante – além de reforçar o compromisso em vê-los realizados.  Pense no sonho de um garoto que quer se tornar um grande nadador.  Para isso, seu esforço terá de ser grande o bastante para nadar bem, mas só isso não basta.  Ele terá que procurar os melhores lugares para treinar, trabalhar o aspecto do negócio (patrocínios, contratos etc.) e fazer alianças corretas.

Agora vamos pensar na carreira corporativa.  Para isso, são necessários preparo acadêmico e prático – a soma de conhecimento e experiência.  Mas, tão importante quanto isso, é desenvolver seu trabalho de forma a contar com mentores e também atuar como mentor de novas gerações – de forma a compartilhar conquistas e criar ambientes saudáveis e propícios para o crescimento da equipe.

Temas como marketing pessoal, formação, perfil profissional e liderança podem ajudá-lo a compreender o diferencial de saber lidar com as exigências dos mercados competitivos – e isso vale para o esporte, para os negócios e para a vida em geral.

Para se destacar, direcione-se sempre no sentido de descobrir quais oportunidades você pretende criar para a sua vida ou que você quer que “a vida crie para você”.  E com base nessa ideia, não perca tempo e se prepare para o grande dia!  O texto implica uma mudança de atitude simples, mas nem sempre valorizada: passar a escolher nossas atitudes de forma a estar preparado para novos desafios.

Em outras palavras, é preciso desligar o piloto automático!  E já que estamos falando de preparação, deixo aqui dois links que encontrei recentemente.  Recomendo-os para leitores que, como eu, buscam sempre o aprendizado – ainda que pela internet:

Costumo sempre acessar o site de Cursos Gratuitos da Fundação Getúlio Vargas (FGV Online), bastante interessante para qualquer segmento de atuação;

Acesso também com frequência o site Educação SEBRAE, também com cursos gratuitos para dar maior suporte aos micro e pequenos empreendedores do nosso país. 

Espero ter conseguido mostrar a você que somos nós os grandes responsáveis pelas nossas oportunidades.  Sou um grande aprendiz, mas tenho certeza de que cada pequeno desafio vencido hoje, meu interesse em sempre superar minhas próprias expectativas e a dedicação em aprender e compartilhar me tornarão um profissional cada vez melhor.  Será que aprendi a criar oportunidades?  Até a próxima.



Bruno Biscaia é estudante de Engenharia de Produção, interessado em finanças, em gestão de pessoas e em inovação. Atua diretamente com marketing na empresa júnior da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e edita a seção de Empreendedorismo do Dinheirama.