sexta-feira, 29 de junho de 2012

O que fazer com as crianças nas férias escolares


      Com a chegada do período das férias escolares as crianças reclamam que ficam sozinhas em casa, longe dos amigos, porque os pais têm que trabalhar e nem sempre dá para viajar durante o mês sem aula.

     Nessas condições, os pais devem organizar atividades para que as férias se tornem prazerosas para seus filhos, mesmo não tendo viajado.

     Para isso, é bom manter os contatos sociais tanto com pessoas da família como avós, primos e tios, para que as crianças possam visitá-los em alguns dias. Na casa dos avós, por exemplo, podem combinar de encontrar os primos da mesma faixa etária, passando o dia todo por lá. Para visitar os primos é necessário deixar uma pessoa para cuidar das crianças, bem como fazer passeios com os mesmos, como: ir a um parque de diversões, ao cinema, a clubes, a zoológicos, dentre outros.

      Manter contato com os colegas de escola também é uma forma agradável de divertir as crianças nas férias. Estes podem se distrair pra valer passando um dia na casa do outro e vice-versa. Combinar passeios também será uma forma atrativa de mantê-los unidos durante o período das aulas, pois as amizades tornam-se mais solidificadas.

     Convidar amigos, sempre fazendo um rodízio dos mesmos, pode manter seus filhos ocupados por todo o período de férias. Quem sabe propor que fiquem para dormir para fazerem uma noite do pijama? Nesta pode-se realizar um desfile de pijamas, concurso de piadas e da brincadeira “o que é, o que é”, além de arrebentar uma baciada de pipocas para assistirem um bom filme.

      É bom lembrar que nos finais de semana os passeios e diversões devem ficar por conta dos pais, para que os pequenos não se sintam abandonados e sozinhos. Programem atividades que a família possa interagir junta, como: pic-nic, passeios ao parque de diversão, zoológico, trilhas e caminhadas ecológicas, a praias, clubes, onde possam jogar bola ou tomar aquele sorvete. 

       Em dias de chuva os filmes e vídeo games também podem ser aproveitados, para que as crianças não fiquem sem ter o que fazer.

Os shoppings são uma boa forma de se divertir nas capitais, pois lá é possível fazer um bom lanche, ir ao cinema, brincar em jogos de fliperama e fazer algumas comprinhas. Algumas livrarias agendam momentos de contação de histórias, com fantoches, livros atrativos e até personagens caracterizados. É uma atividade divertida e de muito conteúdo, uma vez que incentiva as crianças a terem interesse pela leitura e sentir atração pelos livros.

       Nos jornais de circulação local também são oferecidas atividades como colônia de férias, shows gratuitos e outros que também são consideradas ótimas atividades para as férias.

       O importante mesmo é a família se organizar para que tudo corra na mais tranqüila ordem, para atender os filhos que merecem um descanso de qualidade.

Fonte:  http://www.brasilescola.com/educacao/ferias-escolaresque-fazer-com-as-criancas.htm

Nem sempre o comportamento adolescente é coisa da idade



Um estudo recente da Universidade Federal do Paraná com quase 500 adolescentes mostrou que mais de 20% deles apresentavam sintomas de depressão – as meninas, 2,6 vezes mais do que os meninos. "É um dos reflexos das pressões econômicas e sociais", avalia o coordenador da pesquisa, o psiquiatra e professor Saint-Clair Bahls. "Em países do Primeiro Mundo, onde a qualidade de vida é melhor, esse índice é de 10%."

Os hormônios femininos, segundo Saint-Clair, contribuem para a maior incidência de depressão entre as mulheres, em qualquer idade. "Na adolescência, as exigências também são maiores para elas. Sofrem com as competições para ver quem tem o corpo mais perfeito, quem é a mais bonita, quem conquista mais os meninos", exemplifica o psiquiatra.

O importante é cuidar

A origem da doença ainda não é questão resolvida para a ciência. Os especialistas apontam um conjunto de fatores, que vai desde a predisposição genética a aspectos circunstanciais, como o uso de algum medicamento ou a perda de alguém na família. "É difícil definir uma causa. Quando há um fator genético, por exemplo, muitas vezes não se consegue determinar se o quadro depressivo do adolescente é uma expressão hereditária ou da convivência com um familiar que tem o problema", explica a psiquiatra Lee Fu I, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Para os pais, importa mais saber dos sintomas. Ansiedade e agressividade são alguns dos sinais da depressão, mas esses comportamentos podem ser vistos pela família do adolescente como típicos da idade. "É preciso cuidado, pois o sofrimento do filho pode passar despercebido. Os pais devem ficar atentos à intensidade e à permanência dessas emoções e observar o quanto o filho parece envolvido por elas", esclarece a psiquiatra Lee.

O alerta é importante, porque a depressão pode ser tratada, de modo a livrar seu filho de sérios prejuízos emocionais e também físicos – sabe-se que o organismo deprimido fica vulnerável a doenças. O tratamento envolve terapia, combinada com medicamentos nos casos mais acentuados. Muitas vezes, a iniciativa de procurar ajuda médica ou um especialista precisa ser da família.

Fonte: Revista Crescer – Edição 107
Luciana Maria Alves



quinta-feira, 28 de junho de 2012

21 Dicas para levar na mochila de quem está vivendo o século XXI.



1. Tenha sempre por perto algum objeto que te faça lembrar de alguma conquista importante.

2. Troque este objeto periodicamente.  Cada nova conquista é uma nova injeção poderosa de motivação.

3. Faça um diário.  Isso é autoconhecimento e aprimoramento pessoal também.

4. Faça pequenas mensagens de otimismo e espalhe pelo escritório ou casa, para animá-lo em momentos inesperados.

5. Instaure o seu Happy Day.  Reserve um dia, regularmente, só para você fazer tudo o que você mais gosta.

6. Use as palavras mágicas: "por favor", "desculpe" e "com licença".

7. Busque sempre o lado positivo das coisas.  Isto atrai coisas ainda melhores.

8. Expresse suas críticas entre dois elogios sinceros.  Assim você muda seu comportamento e faz críticas construtivas.

9. Atenção com a sua postura.  Sentar em posição ereta dá mais disposição para realizar tarefas.

10. Faça um planejamento estratégico anual.

11. Leia seu planejamento diariamente, no mínimo, duas vezes.  Isto aumenta em 20% as chances de realizações dos seus projetos.

12. Medite uma vez por dia e se permita "sonhar acordado".  Sonhar alonga a vida.

13. Seja solidário, pratique boas ações diariamente.

14. Respeite o meio ambiente.  Não use a água e outros recursos naturais desnecessariamente.

15. A responsabilidade social fortalece a motivação e a auto-estima.  Engaje-se em ONG's e causas sociais.

16. Compartilhe idéias e opiniões, respeitando a posição das outras pessoas, mas sem abrir mão de seus ideais.  

17. Trabalhe com bom humor.  Isto integra equipes e traz harmonia ao ambiente profissional.

18. Pergunte sempre.  Seja curioso. Esta é uma maneira de se conhecer melhor e de demonstrar interesse pelas pessoas.

19. Crie um jornal, boletim, site ou blog de boas idéias e humor com colegas de trabalho, amigos e parentes.  Exercite criatividade!

20. Pratique o relaxamento.  Estresse e discernimento não combinam.

21. Desafie-se! Faça tudo diferente, pelo menos um dia por mês.  Use o bom senso, escute o coração e dispense a lógica sem culpas ou medos!


Leila Navarro




terça-feira, 26 de junho de 2012

Desentendimentos



Na nossa vida encontramos pessoas com diferentes temperamentos. Partilhamos o mesmo ambiente quer seja na escola, no trabalho ou na família.  

Nos relacionamentos frequentemente vemos separações por mal entendidos, as pessoas afastam-se magoadas pela falta de compreensão.

O indivíduo que tenta se vingar do que sente com agressão através da raiva, das atitudes inconsequentes, das mentiras, dos gestos antipáticos, das provocações, do orgulho acaba por afastar de si a outra pessoa e cria um circulo vicioso de mágoa e ressentimentos. 

O relacionamento sadio acontece quando conseguimos expressar nossas opiniões de modo claro e objetivo sem ferir ou inferiorizar outras pessoas.  

Diante dos desentendimento precisamos aprender a nos posicionar e principalmente considerar quais as razões que levam a outra pessoa a ter um parecer diferente dos nossos.

Temos nossos objetivos naquilo que assumimos viver e por esse motivo é imprescindível nos abrir a possibilidade de agir de forma diferente diante de situações que se repetem em nosso convívio diário.  

Encerro aqui com um trecho da música Metal contra as Nuvens (Legião Urbana)

“ E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos”.


Luciana Maria Alves




sexta-feira, 22 de junho de 2012

REDES SOCIAIS – PRÓS E CONTRAS



Nos últimos anos ouvimos falar muito em redes sociais na Internet, principalmente o Orkut e mais recentemente o Facebook.

Os principais objetivos destas redes sociais são: encontrar pessoas conhecidas, fazer novas amizades e manter contato com elas e assim aproxima-las.  Porém, eu percebo que, ao longo dos anos não foi bem isso que aconteceu, pelo menos não com a maioria.

Muitas pessoas acabam vivendo amizades virtuais e aquilo que era para aproximar acabou afastando ainda mais as pessoas.  Parentes não se visitam mais, amigos não conversam pessoalmente, pessoas não precisam mais ir nas casas umas das outras para terem notícias, basta entrarem em seus perfis nas redes sociais, por sua vez também colocam toda a sua vida pessoal dando a impressão de que não querem manter contato.

As redes sociais são muito úteis e realmente ajudam a termos contato com outras pessoas, mas não podemos esquecer da boa e velha pizza com os amigos.

E para não fugir a regra: #ficaadica


Regys Castanheira Alves
Analista de Redes

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Educar é dar o exemplo.


Quando ouvimos a seguinte frase: “Educação vem de berço”, nos remetemos diretamente ao papel dos pais, e estes são os educadores fundamentais com os quais as crianças aprendem valores básicos como: respeito, disciplina e solidariedade. Dar o exemplo é algo que todos conhecemos, mas será que praticamos isto? Atitudes simples como dividir, doar, dizer a verdade, devolver o troco se este foi entregue errado, são atitudes do dia-dia que não pensamos, mas que as crianças veem todo o tempo.

Em outras famílias, o quesito educação é deixado de lado e essa responsabilidade é transferida para os avós, parentes mais próximos ou para a escola. A educação feita em conjunto entre escola e família é possível, mas é importante distribuir essa responsabilidade e trazer os pais para esta realidade, que estes participem mais da vida dos filhos e a escola possa cumprir seu papel social. A escola e a família podem ajudar muito, mas educação vem, realmente, de casa. Os pais devem estar muito atentos e participar de tudo o que acontece, devem manter o canal de comunicação e confiança com seus filhos verdadeiramente abertos, para poderem atuar e educar sempre que houver necessidade. Nunca encobrindo os erros de seus filhos, pois atrás de um pequeno deslize poderá aparecer um erro de proporções bem maiores, quando talvez, seja tarde demais para tentar remediá-lo.

As crianças seguem os padrões da família: pais alegres, filhos felizes. Ambiente de paz, filhos tranqüilos. Pais que se alimentam corretamente e com equilíbrio, filhos assim serão. Pais organizados, filhos também. Pais educados, que dão e cobram atitudes corretas, formarão filhos íntegros e seguros, e não adianta fechar os olhos: se os pais não educarem seus filhos, a sociedade o fará!

Izabel Rocha

Saudade





Muita gente pensa que a saudade é algo ruim... Não penso assim... é certo que a saudade as vezes nos deixa tristes, mas ela também pode ser doce e nos alegrar.  

Podemos sentir saudade da nossa época de infância, das coisas que fazíamos antigamente, saudade das pessoas que faziam parte de nossa vida, e se foram.  Algumas pessoas, podemos encontrar de alguma forma, outras vivem apenas em nossos corações, em nossas lembranças.  Sentimos falta de amigos, de relacionamentos, de nossos parentes. 

Quando nos afastamos das pessoas e sentimos falta, percebemos que muitas vezes não valorizamos quando estavam por perto.  Quando alguém se afasta ou perdemos alguém, sentimos claramente o que aquela pessoa representa em nossas vidas!

Sentimos saudades de tanta gente, de tantos momentos!  Mas talvez seja hora de olhar para o lado, ver quem está agora com você e entender que cada uma das pessoas que cruzam nossos caminhos são realmente importantes.  Saber que é uma honra dividir experiências, trocar idéias com as pessoas com as quais convivemos, sentir que vamos ter saudade daquilo algum dia. 

Vamos agradecer e valorizar todos os dias, e entender a importância das pessoas queridas em nossa vida.  Imagine que logo alguém que você adora, pode não estar mais por perto, pode não ter o mesmo tempo que tinha, pra você. Por isso, aproveite ao máximo!

A verdade é que nossa vida segue um rumo e nem sempre esse rumo consegue incluir todas as pessoas que amamos; chega uma hora que cada um acaba seguindo seu caminho, poucos podem te acompanhar onde quer que você vá.
 
Por isso sinta saudade!  Relembre principalmente aquilo que foi bom e acima de tudo AME!



Luciana Maria Alves 






sexta-feira, 15 de junho de 2012

Viver e não ter a vergonha de ser feliz



Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita

E a vida
E a vida o que é diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô
Mas e a vida
Ela é maravida ou é sofrimento
Ela é alegria ou lamento
O que é, o que é, meu irmão?

Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota é um tempo que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita

Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita


Gonzaguinha

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Somos o que somos




Vivemos em busca de respostas...

Quem eu sou?  Quais os meus sonhos?  O que realmente espero da vida?

Passamos a maior parte do tempo em busca de respostas para questões que muitas vezes são consideradas filosóficas.  São difíceis de responder por que englobam muito mais do que imaginamos.  Envolvem conceitos e valores que adquirimos ao longo de nossa existência.

Quando estou em meu consultório recebo pessoas que tem sonhos, desejos, esperam mil coisas da vida, mas que infelizmente perderam o essencial, esqueceram-se de quem realmente são.  Buscam suas realizações, mas esquecem-se de valores há muito tempo aprendidos e que fazem parte de nossas raízes.  Fico muito feliz quando encontro pessoas que são ligadas à família não por obrigação, mas porque curtem essa relação... curtem saber sua própria história e ao que estão ligadas.  

Mas, por outro lado,  ao longo de nossa caminhada passamos a responder sempre aquilo que o outro espera ouvir, agimos como achamos que é correto (porque foi assim que aprendemos), confundimos “ser boa com ser boba”.  É apenas um “b” que separa toda uma forma de pensar e agir.

Na psicoterapia não temos respostam prontas para essas perguntas.  Mas, aprendemos a nos questionar sobre nossa busca pessoal, nos transportamos a um universo único de esperança e desejo que refaz dia-a-dia o caminho de ser, estar e ter felicidade.


Luciana Maria Alves




quarta-feira, 13 de junho de 2012

Na carreira valorize seu passe!



Haja desafios para a mulher de hoje vencer quando o assunto é carreira: a competição, a cobrança para ser respeitada em certas áreas, a necessidade de conciliar trabalho, casa e família... 

Para enfrentar tudo isso sem ficar louca – ou, no mínimo, estressada –, só sendo muito segura. 

“A autoconfiança é uma espécie de colete salva-vidas contra os principais fatores de stress”, afirma a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (Isma-BR). 
“Sem ela, a profissional pode naufragar do ponto de vista psicológico.” 

O primeiro passo para se sentir segura na profissão é gostar do que se faz, o que é possível ainda que você não tenha exatamente o emprego dos sonhos. 

Como?   Procurando se aperfeiçoar sempre dentro da área em que atua.  E isso não vem só dos livros.
Confira algumas dicas.

• Aceite os desafios

• Encare e reconheça seus erros

• Reafirme seu poder.  Relembre suas conquistas 

• Corrija a postura e adote pensamentos confiantes

• Dê sua opinião. Pronuncie-se quando julgar que tem algo a acrescentar. 



Fonte: Revista Boa Forma


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dificuldades de Aprendizagem


A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
- Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.
- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.
Por Jussara de Barros

Texto extraído de:
http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldades-aprendizagem.htm

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tristeza ou depressão?



Em muitos momentos dizemos que estamos deprimidos, quando na verdade queremos apenas expressar um sentimento de tristeza.  Para entender melhor pense que a tristeza é um sentimento momentâneo, com motivo conhecido, é saudável reconhecer que sente-se triste pois este é um alerta de que algo está faltando ou não vai bem. 

A tristeza pode surgir por vários motivos: pelo acontecimento de algo ruim, pela lembrança de momentos difíceis como a perda de pessoas queridas ou de emprego, fazendo com que a pessoa sinta-se angustiada e desmotivada.

É um sentimento passageiro de curta duração e que vai diminuindo com o tempo e retorna a um ritmo normal.  

Se isso não acontece, ou seja, se a tristeza persiste e começam a surgir sentimentos como apatia, indiferença, falta de prazer pela vida ai sim estamos falando de depressão.  

A depressão é uma doença que deve ser tratada.  Para o diagnóstico da depressão, são necessários pelo menos cinco sintomas durante um período de semanas:

Humor deprimido, sentimento de tristeza, melancolia, vazio sem causa aparente.
Diminuição do interesse ou prazer nas atividades do dia.
Perda ou ganho de peso ou diminuição ou aumento do apetite.
Insonia
Agitação ou quietude nas atividades diárias.
Fadiga
Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva e inadequada
Diminuição da capacidade de concentração

Em caso de dúvida procure um médico ou psicólogo para uma avaliação.


Luciana Maria Alves




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Como escolher uma creche?



A creche deve oferecer confiança às famílias e aos pequenos. Se os pais se encontram satisfeitos e confiantes na equipe, será mais fácil que seus filhos aceitem e se adaptem bem à mudança.
É aconselhável que a creche esteja localizada perto do domicílio familiar. Os amiguinhos que seu filho fizer na creche, serão amigos da vizinhança. Os pais devem visitar várias creches e informarem-se sobre o funcionamento e a organização de cada uma delas. Para isso, é necessário ter um pouco de tempo. Observem a relação do pessoal, como se falam e se comportam. Façam todas as perguntas, que creiam que sejam necessárias para que não fiquem dúvidas.
Todos os centros, tanto públicos, como privados, devem ajustar-se aos órgãos responsáveis para o funcionamento das creches.

 

Até quantas crianças devem ter por sala?

Nas creches são cinco crianças de até 1 ano por adulto; oito crianças de 1 a 2 anos por adulto; 13 crianças de 2 a 3 anos por adulto; 15 alunos de 3 a 4 anos por professor, na creche ou pré-escola; e 25 alunos de 4 a 5 anos por professor na pré-escola.

 

Estrutura
As creches deverão contar, obrigatoriamente, com instalações e equipamentos adequados, como por exemplo:

- Sala para administração e equipe técnica;
- Berçário com área própria para estimulação de bebês;
- Sala de atividades múltiplas com no mínimo
1,50 m² por criança. (recreação, repouso e refeição);
- Solário ou local de recreação descoberto, preferencialmente com vegetação natural;
- Sanitários para as crianças;
- Cozinha e lactário;
- Vestiário e sanitário para funcionários.

 

A equipe

Existe a obrigatoriedade de que a direção das creches seja feita, por profissionais técnicos na área de educação, assessorados por uma equipe técnica em que cada profissional será responsável pela respectiva área de atuação:
- Médico-pediatra;
- Nutricionista;
- Recreadores (deverão estar em nível de 2º grau);
- Auxiliares de creche (deverão estar em nível de 1º grau);
- Funcionários administrativos e de limpeza em geral...

 

Izabel Rocha