terça-feira, 26 de março de 2013

Automutilação





Automutilação é o dano permanente infligido por alguém a alguma parte do próprio corpo. Pode ser parte de certas alterações psiquiátricas ou de síndromes tradicionais nas quais a pessoa obtém algum alívio através de autoflagelação, sem que isso seja aceito pela cultura.

Hoje em dia vários jovens do mundo estão aderindo à uma espécie de Automutilação chamada de Cutting, que é a prática de se fazerem marcas no próprio corpo com estiletes, giletes e afins. Entre as hipóteses psicológicas que explicariam a prática do Cutting estaria a busca de uma forma de estar no controle da própria dor.

O jovem com esse transtorno sente alívio emocional cada vez que se machuca. Entre os frequentes ferimentos associados estão: esmurrar-se, chicotear-se; enforcar-se por alguns instantes; morder-se; apertar ou reabrir feridas; arrancar os cabelos; queimar-se; furar-se propositalmente com objetos ponteagudos, beliscar-se; ingerir agentes corrosivos e objetos; envenenar-se por overdose de remédios ou produtos químicos, sem intenção de suicídio; bater com a cabeça na parede; esmurrar superfícies duras 


Tratamento

O melhor é associar o tratamento medicamentoso e psicoterapia. 

A psicoterapia, nestes casos, tem como um dos objetivos ajudar o paciente a identificar outras formas de lidar com frustrações que sejam mais eficazes do que seu comportamento. Ainda não há medicação específica indicada para que o paciente pare de se automutilar, entretanto, a medicação pode ser indicada para alívio dos sintomas depressivos e ansiosos que podem colaborar para a manutenção do comportamento. 





Luciana Maria Alves




quinta-feira, 21 de março de 2013

Origem do Teatro






Segundo a Enciclopédia Britannica, a palavra teatro deriva do grego theaomai (θεάομαι) - olhar com atenção, perceber, contemplar (1990, vol. 28:515).  Theaomai não significa ver no sentido comum, mas sim ter uma experiência intensa, envolvente, meditativa, inquiridora, a fim de descobrir o significado mais profundo; uma cuidadosa e deliberada visão que interpreta seu objeto (Theological Dictionary of the New Testament vol.5:pg.315,706). 

Teatro é a arte de compor obras dramáticas ou de representá-las.  É a expressão da realidade, um instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução. 

Ator, personagem e espectador são os elementos indispensáveis ao teatro. Se um deles não estiver presente, não há teatro.  Todos os outros componentes são opcionais, de acordo com a concepção do espetáculo. 

As informações sobre o nascimento do teatro são mais especulações antropológicas do final do século XIX e no início do XX. 

Embora não haja registros concretos, diz-se que a origem do teatro ocidental é Grega e teve seu início nas festas em honra a Dionísio ou Baco (Deus dos ciclos vitais, da alegria e do vinho) na qual eram comemorados o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos.  Nessas festas, Dionísio era personificado na forma um bode, os gregos se fantasiavam com roupas de pele de cabra e folhas de parreira na cabeça, e andavam pelos campos em procissões e cânticos em honra de Dionísio (Ditirambos). 

Uma segunda hipótese diz que culturas mais primitivas se reuniam em torno de fogueiras e representavam acontecimentos de caçadas, guerras e ações de trabalho ou ainda rituais mágicos sagrados para agradar os deuses e imitação de ancestrais e deuses. 

Sabe-se ainda que, paralelamente ao surgimento do teatro na Grécia, na Grécia, os Egípcios, os Cretenses, os Chineses, os Indianos e outros povos já celebravam rituais similares. 



Fonte: www.desvendandoteatro.com




terça-feira, 12 de março de 2013

Adultos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)



Desatenção, impulsividade e hiperatividade são os principais sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.  Antigamente acreditava-se que somente crianças eram portadoras desses transtorno, mas hoje já se reconhece que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição crônica, que persiste na vida adulta. 

Entre a infância, adolescência e a fase adulta há uma mudança no quadro clínico e nos sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e, embora a hiperatividade e a impulsividade diminuam com o passar dos anos, as dificuldades de atenção persistem ao longo do tempo. 

Adultos com TDAH nem sempre são agitados, mas têm grandes dificuldades com a atenção, principalmente no que diz respeito a atividades pelas quais não têm muita ligação afetiva. São proteladores (deixam para depois) e procrastinadores por excelência, demoram a começar alguma coisa e quando começam não terminam. 

Tem na maioria das vezes um comportamento desatento, desconcentrado e facilmente distraído.  Normalmente ele é pouco persistente no que faz, tendo dificuldade em completar suas tarefas, a ponto de alguns deles nunca terem conseguido ler um livro até o final. 

Com um estilo de vida bastante desorganizado, normalmente esses pacientes esquecem de pagar contas em dia, são confusos e caóticos no trabalho, esquecem compromissos, não conseguem estabelecer prioridades.  Isso tudo acaba ajudando esses pacientes a se atrasarem com muita frequência nos compromissos. 

Em geral eles são impacientes, tomam decisões precipitadas e, muitas vezes, arrependem-se daquilo que fazem impulsivamente, são também inquietos e quase sempre estão procurando coisas para fazer. 

Tratamento 

Os médicos usam para adultos TDAH as mesmas medicações utilizadas com crianças.  Psicoestimulantes, tais como Ritalina, Adderal, Dexedrine e Concerta são os medicamentos de "primeira linha" (geralmente os mais eficazes e seguros). 

Somente a medicação em si não tornará o indivíduo mais pontual, bem organizado ou de mais fácil de convívio.   É preciso conciliar psicoterapia que ajudará na superação de hábitos e comportamentos auto-frustrantes. 

A Psicoterapia é especialmente útil para pacientes que junto com o TDAH possuem quadro de depressão e ansiedade.  Também pode ajudar adultos a lidar com a frustração e pode promover a melhora das habilidades sociais e na capacidade em lidar com as situações que aparecem. 


Luciana Maria Alves





segunda-feira, 4 de março de 2013

MEDO





Em nossa vida temos vários medos... Medo do bicho-papão, da Cuca, do Boi da Cara-Preta. E quando crescemos perdemos o medo desses monstros e os transformamos em outros maiores ainda. 

Temos medo de perder quem amamos. Temos medo de não realizar nossos sonhos. Temos medo de sermos rejeitados. Temos medo de perder o emprego. Temos medo de mostrar nossa felicidade, enfim... temos medo do MEDO. 

Mas o que é o medo? 

Medo é uma inquietação diante de um perigo real ou imaginário. 

O medo é necessário. É ele que nos faz tomar cuidado, por exemplo para não se machucar. Digamos que é uma proteção... um sinal de alerta. Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional deve ser enfrentado. 

O problema é quando exageramos no medo e deixamos de tomar decisões, fazer escolhas, arriscar. Colocamos as nossas inseguranças a frente e paralisamos nossa vida. 

Precisamos descobrir o que o medo significa para nós. Por exemplo, porque tenho medo de uma determinada situação? O que espero dela? Tenho medo de fracassar? O que meu inconsciente está registrando que me assusta e paralisa? 

Respondidas essas questões fica mais fácil enfrentar o medo. E se preciso for fazer e refazer escolhas. 



Luciana Maria Alves