segunda-feira, 29 de abril de 2013

Autoconhecimento



Quanto mais você se conhece mais controle sobre suas emoções é capaz de ter.  Geralmente confiamos nas pessoas que mais conhecemos e amamos, então como podemos acreditar em nós mesmos se não nos conhecemos o suficiente?  Como podemos ir em busca dos nossos próprios sonhos se não acreditamos que somos capazes?

Ouço muito no consultório as pessoas dizerem que quando estão em relacionamentos sérios aparecem várias pessoas interessantes ao redor.  Isso é muito comum e acontece exatamente porque quando nos sentimos bem sorrimos mais, ficamos mais a vontade com nosso jeito e nossas ideias, temos um brilho no olhar que chama a atenção e faz com que sejamos notados.

Precisamos olhar para dentro de nós mesmos e fazer um verdadeiro inventário não só de nossas qualidades, mas também de nossos defeitos.   Quem somos e o que esperamos para nossa vida?  É essencial aqui reconhecer nossas limitações, medos e inseguranças pois só assim podemos lutar contra aquilo que nos incomoda.

Para encontrar o conhecimento de si mesmo é preciso iniciar com uma autoavaliação, esse momento único em que olhamos para dentro de nós mesmo. 

Existem vários caminhos para iniciar esse processo.  Você pode ler livros, conversar com pessoas que você acredita que estão no caminho certo e até mesmo recorrer a um psicólogo que pode ajudar a repensar sua história e encontrar o que todos buscamos: qualidade de vida.

Faça sua busca e seja feliz!



Luciana Maria Alves









segunda-feira, 8 de abril de 2013

Brincar é coisa séria


Brincar, para a criança, é tão importante e sério como trabalhar é para o adulto. Ou mais até, porque dificilmente encontramos um adulto tão dedicado ao seu trabalho como a criança o é à sua brincadeira. O trabalho é dirigido de fora, pelas necessidades e metas dos adultos. Brincar brota de dentro da criança. Brincando, a criança imita o trabalho, os gestos do adulto. Assim, ela descobre o mundo. Ela vivencia suas leis sem fazer conceitos lógicos sobre elas. Quando ela brinca com água, experimenta como se formam as gotinhas e vê como o sol brilha nelas. Ou joga pedrinhas numa poça d\'água e acompanha os círculos concêntricos que vão se abrindo cada vez mais até chegar na beirada. Ou faz um barquinho de bambu ou de casca de árvore e fica alegre quando este flutua. Isto tudo para a criança é pura vivência.

Se o adulto tenta levar estas experiências à consciência da criança, formulando com ela leis básicas de física, ele estraga a brincadeira, afastando a criança da ação e do movimento e separando-a do mundo ao qual ela ainda está totalmente unida. A criança pequena é inteiramente força de vontade. Ela só quer agir, transformar, brincar. Nunca para quieta.

Se o adulto apóia essa força de vontade, dando espaço para a criança brincar sadiamente, quando a criança se tornar adulta também terá vontade de agir e de transformar o mundo. Hoje em dia, muitas vezes só se dá valor à inteligência e, quando se pensa em educação, só se pensa em educação do pensar lógico. Mas o homem não é feito só de cabeça, ele também tem coração e membros. Ele não só pensa, como também sente e age. E, principalmente antes dos sete anos, podemos fortalecer a vontade de agir. O brincar não precisa ser dirigido pelo adulto, e os brinquedos devem permitir a criatividade, brinquedos automáticos ou eletrônicos tem menos possibilidade de transformar do que os que a própria criança constrói falas e pensamentos.

A criança que não brinca não tem como elaborar suas duvidas, angustias e medos, se ela não tem vontade de brincar pode significar problemas emocionais, e para os pais que não permitem que ela brinque é importante observar se não estão fazendo de seus filhos pequenos executivos com agendas ocupadas todo o tempo, da mesma forma que a criança tem horário para comer, dormir e ir à escola ela também precisa de tempo para brincar. 


                                                     Izabel Rocha