quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Tristeza no Final do Ano


Chegou mais um final de ano. Este é um período que simboliza encerramento, conclusão e como todo fim, gera tristezas. 

É um momento em que reavaliamos nossa vida, o que ganhamos ou perdemos, nossas conquistas. Às veze sentimos o ano pesado e na hora da retrospectiva a tristeza surge. 

Tomamos consciência das situações que estamos vivendo, sentimos o pesar pela morte de alguém, a perda de um emprego ou mesmo uma separação ou doença podem significar grandes mudanças em nossa vida. 

A tristeza é um sentimento que acontece com qualquer pessoa, mas é passageiro, não altera nosso funcionamento.

As pessoas que tem esse perfil de tristeza no final do ano normalmente são idosos, depressivos, solitários e quem acabou de passar por um momento ruim.

Para combater a tristeza de final de ano não existem regras, mas ajuda pensar naquilo que se tem e não no que se perdeu. Afinal, problemas, todos tem. O que varia é a forma de enfrentá-los. 




Luciana Maria Alves





sábado, 8 de dezembro de 2012

A emoção e as doenças


Não é demais dizer que as emoções são o que movem o ser humano. Isso pode ser comprovado nas ações e reações das pessoas que são impulsionadas pelos sentimentos. Seja em poemas e nas obras dos artistas ou em doenças, as emoções podem dar sua contribuição.

Segundo a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, a emoção é um impulso neural que move um organismo para a ação.  “A emoção se manifesta por sinais elétricos acompanhados de uma descarga hormonal e de manifestações comportamentais, desencadeando uma tensão no organismo cujo objetivo é colocá-lo em movimento rumo a um novo equilíbrio”, explica a médica. [...] 

As emoções, tanto positivas quanto negativas, podem abalar a saúde.  Prova disso é a psicodermatose, doença da pele que tem com o causa a emoção.  Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a causa dos problemas de pele de um em cada três pacientes é emocional, incluindo estresse, ansiedade e depressão.  “A pele tem relação estreita com a nossa mente e reflete muito do que se passa em nosso interior, pois é altamente sensível às nossas emoções”, afirma Soraya. 

O laço entre pele e sistema nervoso, segundo a psicanalista, existe desde o ventre materno. [...] 

São diversas as doenças que recebem ao menos alguma influência da emoção.  “As pessoas somatizam os momentos de tensão das mais diferentes formas.  Um exemplo clássico de psicodermatose é o da estudante que tem acne bem às vésperas do vestibular”, exemplifica Soraya.  Entre as doenças da pele que podem ter como causa a emoção estão o vitiligo, psoríase, descamações, dermatites, acne, oleosidade, verrugas, manchas e até rugas. [...]

Fonte: Soraya Hissa de Carvalho
Médica e Psicanalista


Luciana Maria Alves







terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Perfeccionismo



O que é Perfeccionismo?
Alguns autores descrevem o perfeccionismo como um conjunto de emoções em que se encontram grandes expectativas, diferentes interpretações para os acontecimentos da vida e uma constante avaliação de si mesmo e dos outros.  Consiste em acreditar que existe uma solução perfeita para todos os problemas e que essa solução deve ser buscada a qualquer custo.

O perfeccionismo é uma doença?
O que se deve ter em mente é se a pessoa perfeccionista está sofrendo diante dos comportamentos de exigência e auto exigência, que podem ser geradores de ansiedade e estresse elevados.  Isso faz com que, muitas vezes, os sintomas do perfeccionismo sejam confundidos com os de um transtorno obsessivo compulsivo.

Perfeccionismo tem tratamento?
Sim.  Em primeiro lugar para que o perfeccionismo possa ser tratado, a pessoa precisa compreender que tem padrões muito exigentes.  Outro fator importante é proporcionar no tratamento um ambiente favorável para a redução da exigência, que é visto como uma grande dificuldade em nossa sociedade atual que propõe padrões elevados de eficiência, qualidade e produtividade em todas as áreas de nossas vidas, principalmente no trabalho. 

Entre as propostas de tratamento estão diferentes técnicas para trabalhar a ansiedade, ensinar a pessoa a lidar com o erro, aceitar diferenças e experimentar formas diferentes de realizar atividades.
  
Como identificar o perfeccionismo?
·        Medo de errar. Os perfeccionistas frequentemente associam uma falha em conseguir seus objetivos com suas faltas pessoais ou de valor.

·        Os perfeccionistas comparam frequentemente erros com falhas.  Ao orientar suas vidas em razão de evitar erros eles não tem a oportunidades de aprender e crescer.

·        Medo da desaprovação.  Se deixarem os outros verem suas falhas, os perfeccionistas temem não serem aceitos.  Tentar ser perfeito é uma maneira de tentar proteger-se de críticas, da rejeição e da desaprovação.

·        Pensamento definitivo.  Os perfeccionistas acreditam que são “não tem valor” se suas realizações não forem perfeitas.  Os perfeccionistas têm dificuldade de enxergar a situações em perspectiva.  Por  exemplo: um estudante que receba uma nota “B” ao invés de uma nota “A”, pode acreditar: “Eu falhei” (o que se reflete em: “eu sou uma falha total”)

·        Super ênfase nos “deveria”.  A vida dos perfeccionistas são estruturadas por uma lista infinita de “deveria”, existem regras rígidas  de como suas vidas devem ser conduzidas.

·        Acreditando que outro é facilmente bem sucedido. Os perfeccionistas tendem a perceber que o sucesso dos outros é conseguido com um mínimo do esforço, poucos erros, baixo stress emocional, e máxima autoconfiança.  Ao mesmo tempo, veem seus próprios esforços como ineficazes e inadequados.

Fonte: Livro: “Perfeccionismo não é uma virtude”, da autora Bia Kunze.


Luciana Maria Alves