domingo, 17 de fevereiro de 2013

Qual idade certa para aprender a ler?




Alfabetização é sinônimo de domínio da leitura e da escrita. Na realidade, esse domínio é o culminar de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas de desenvolvimento, após as quais estará preparada para a aquisição das competências de leitura e escrita.

Se uma criança não estiver bem preparada, durante o processo de alfabetização poderá apresentar dificuldades relacionadas com a coordenação motora fina e com a orientação espacial. Dificuldades que se refletem em fatos como não conseguir segurar o lápis/caneta com firmeza ou como orientar a escrita no papel. Poderá ainda apresentar problemas na identificação dos fonemas e na sua associação aos grafemas (letras na escrita).

Crianças de 4 e 5 anos já podem participar de atividades educativas voltadas para a alfabetização desde que ninguém as obrigue a alfabetizar-se. Porém, ofereça-lhes todo tipo de estímulo para que entrem em contato e se interessem pela língua escrita.
O período considerado adequado para a alfabetização bem sucedida situa-se entre os 6 e os 7 anos. Trata-se de um processo que poderá durar até dois anos, dependendo da maturidade da criança, dos estímulos que recebeu por parte dos adultos e do seu ritmo próprio. Este é o período considerado adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita.

Dois fatores fundamentais determinam a rapidez e a facilidade com que a criança aprenderá a ler e a escrever: o estímulo da família e da escola; o desenvolvimento do seu sistema nervoso. No entanto, durante o processo de aprendizagem podem ser diagnosticadas várias dificuldades relacionadas com a linguagem oral e escrita: atrasos na linguagem, problemas de desenvolvimento, deficits aos níveis cognitivo, perceptivo e emocional, dificuldades de concentração e hiperatividade, entre outras.
Se a criança apresentar alguma dificuldade, é importante, com o conselho do(a) educador(a) / professor(a) encaminhar o caso para um profissional.

Para que a sua criança aprenda a ler e escrever sem dificuldade e para que, acima de tudo, goste de o fazer e explore os novos horizontes que essa aprendizagem lhe proporcionará, aqui ficam alguns pontos importantes:
  • É fundamental que a criança tenha uma boa auto-estima, segurança emocional e auto-confiança.
  • Valorize o que a criança diz. Conversar com ela será um bom estímulo para a linguagem, pensamento e inteligência.
  • Fale "corretamente" com a criança. Evite falar de forma infantil, abdique do "gugu-dadá", pois é importante que, desde cedo, ela se acostume a ouvir as palavras corretamente pronunciadas.
  • A família deve interessar-se pela vida escolar da criança. Tal traduz-se em ajudá-la com os trabalhos de casa (o que não é sinônimo de os fazer por ela), participar das reuniões da escola e falar com os professores, entre outros.
  • Incentive a criança a ler livros e/ou ver filmes (selecionados) mas sem se esquecer de definir um horário diário destinado ao estudo.
  • Incentive a criança a reconhecer padrões familiares (exemplo: marcas) em jornais e revistas; disponibilize-lhe papel e lápis para que ela os reproduza ou recrie.
  • Se o(a) professor(a)/educador(a) lhe disser que a criança tem dificuldade em acompanhar o ritmo das restantes ou que ela não presta atenção nas aulas, fique atento(a). Este comportamento poderá indicar uma eventual dificuldade. Analise a situação (as crianças também têm "fases" e o comportamento poderá ser a consequência de alguma alteração funcional e/ou emocional no seu cotidiano) e, se sentir que não domina a situação, procure orientação.

Izabel Rocha
Psicóloga

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Insônia


A insônia é definida como a dificuldade de iniciar ou manter o sono, ou como um sono que não tem sido reparador por um longo período. 

Sabe-se que muitas podem ser as causas desencadeantes da insônia, entre elas estão os fatores físicos e os fatores psicológicos. 

Essas causas aparecem ao longo da vida e apresentam-se por diversos motivos. 

Entre as causas físicas podemos considerar: alteração de horário padrão de sono, excesso de luz, cama desconfortável, alguma doença das vias respiratórias, a poluição sonora, ou seja, a vivência em ambientes com altos níveis de ruído, entre outras.

E nas causas psicológicas podemos considerar o estresse, excesso de preocupações, depressão, emoções, distúrbios psiquiátricos, etc.

A melhora pode ir desde a modificação dos hábitos inadequados para dormir até o tratamento da causa da insônia com medicamentos antidepressivos ou psicoterapia em alguns casos. 



Luciana Maria Alves





terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

História do Carnaval



O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.

Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. 

Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.

A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.

A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.



Fonte: Gabriela Cabral - Equipe Brasil Escola















sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mudanças




Em meu trabalho acompanho todos os dias a dificuldade de mudar... a dificuldade de fazer novas escolhas. Mudar significa muitas vezes começar de novo. Repensar nossa história, sair do passado e viver um presente que nos leva a um futuro cheio de novidades. 

Quando pensamos em mudar estamos falando de uma TOMADA DE ATITUDE, que envolve mexer e remexer. Nosso problema nunca será o caminho, será sempre o modo de caminhar. Mudar nos assusta porque todas as escolhas que fazemos implicam em risco, ou seja, podemos ganhar ou perder. 

Aja no seu ritmo e entenda seu caminhar. 

Arrisque o quanto quiser e puder, mas acima de tudo acredite! 

E como diz Edson Marques: “Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. 
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda ! 
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!” 

Concordo em número, gênero e grau e faço dela as minhas palavras. 


Seja Feliz! 


Luciana Maria Alves

Fonte: Poema Mude http://mude.blogspot.com.br/