“Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma/ até quando o corpo pede um pouco mais de alma/ A vida não para. Enquanto todo mundo espera a cura do mal/ e a loucura finge que isso tudo é normal/ Eu finjo ter paciência./ O mundo vai girando cada vez mais veloz/ a gente espera do mundo e o mundo espera de nós/ Um pouco mais de paciência”. (Lenine)
Andando na rua percebemos o quanto as pessoas estão impacientes. Vemos a agitação no trânsito, nas pessoas nas calçadas e em todos os lugares.
Quando converso com meus pacientes percebo que as palavras mais usadas quando proponho alguma coisa é “não tenho tempo”. Somos impacientes por natureza queremos tudo para ontem e nos ocupamos cada dia mais.
Quando era criança estudava e brincava, agora vejo um mundo em que as crianças tem atividades extra-curriculares em todos os dias da semana e que quando crescem mantem esse ritmo de atividades.
A impaciência é geral! Ela está na fila do mercado, banco, teatro, no trânsito, mas principalmente se instalou no trato entre as pessoas. Estamos impacientes em lidar com quase todas as situações à nossa volta.
Mas a impaciência não é tão negativa porque ela muitas vezes nos move em direção ao que queremos e nos faz buscar a realização de sonhos. O que realmente atrapalha é a ansiedade.
Então o que fazer? Em primeiro lugar aceitar que nem tudo é da forma que gostaríamos que fosse. Em segundo lugar aceitar que problemas fazem parte da vida e que o melhor a fazer é resolvê-los com calma, refletindo em busca da melhor forma de concretizar nossos desejos.
Luciana Maria Alves
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