Automutilação é o dano permanente infligido por alguém a alguma parte do próprio corpo. Pode ser parte de certas alterações psiquiátricas ou de síndromes tradicionais nas quais a pessoa obtém algum alívio através de autoflagelação, sem que isso seja aceito pela cultura.
Hoje em dia vários jovens do mundo estão aderindo à uma espécie de Automutilação chamada de Cutting, que é a prática de se fazerem marcas no próprio corpo com estiletes, giletes e afins. Entre as hipóteses psicológicas que explicariam a prática do Cutting estaria a busca de uma forma de estar no controle da própria dor.
O jovem com esse transtorno sente alívio emocional cada vez que se machuca. Entre os frequentes ferimentos associados estão: esmurrar-se, chicotear-se; enforcar-se por alguns instantes; morder-se; apertar ou reabrir feridas; arrancar os cabelos; queimar-se; furar-se propositalmente com objetos ponteagudos, beliscar-se; ingerir agentes corrosivos e objetos; envenenar-se por overdose de remédios ou produtos químicos, sem intenção de suicídio; bater com a cabeça na parede; esmurrar superfícies duras
Tratamento
O melhor é associar o tratamento medicamentoso e psicoterapia.
A psicoterapia, nestes casos, tem como um dos objetivos ajudar o paciente a identificar outras formas de lidar com frustrações que sejam mais eficazes do que seu comportamento. Ainda não há medicação específica indicada para que o paciente pare de se automutilar, entretanto, a medicação pode ser indicada para alívio dos sintomas depressivos e ansiosos que podem colaborar para a manutenção do comportamento.
Fonte: www.psiqweb.med.br
Luciana Maria Alves
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