quinta-feira, 14 de junho de 2012

Somos o que somos




Vivemos em busca de respostas...

Quem eu sou?  Quais os meus sonhos?  O que realmente espero da vida?

Passamos a maior parte do tempo em busca de respostas para questões que muitas vezes são consideradas filosóficas.  São difíceis de responder por que englobam muito mais do que imaginamos.  Envolvem conceitos e valores que adquirimos ao longo de nossa existência.

Quando estou em meu consultório recebo pessoas que tem sonhos, desejos, esperam mil coisas da vida, mas que infelizmente perderam o essencial, esqueceram-se de quem realmente são.  Buscam suas realizações, mas esquecem-se de valores há muito tempo aprendidos e que fazem parte de nossas raízes.  Fico muito feliz quando encontro pessoas que são ligadas à família não por obrigação, mas porque curtem essa relação... curtem saber sua própria história e ao que estão ligadas.  

Mas, por outro lado,  ao longo de nossa caminhada passamos a responder sempre aquilo que o outro espera ouvir, agimos como achamos que é correto (porque foi assim que aprendemos), confundimos “ser boa com ser boba”.  É apenas um “b” que separa toda uma forma de pensar e agir.

Na psicoterapia não temos respostam prontas para essas perguntas.  Mas, aprendemos a nos questionar sobre nossa busca pessoal, nos transportamos a um universo único de esperança e desejo que refaz dia-a-dia o caminho de ser, estar e ter felicidade.


Luciana Maria Alves




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