terça-feira, 8 de maio de 2012

Depressão



Depressão é uma palavra que frequentemente é usada para descrever o sentimento de tristeza ou angústia que está presente na maior parte do tempo em nossas vidas.  No entanto, a depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente:  é uma doença como outra qualquer que exige tratamento.

Muitas pessoas pensam que incentivar ou cobrar tentativas de agir das pessoas com depressão é uma forma de ajudá-las.  Infelizmente não é assim.  Quem realmente quer ajudar deve ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste. 

Os sintomas da depressão são variados, vão desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos.  Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais.

  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Alterações de apetite e de sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas.  Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem.  Até que se faça um diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, jugando sempre ser um problema passageiro.

Para afirmarmos que o paciente está deprimido é preciso confirmar que a pessoa sente-se triste a maior parte do dia, quase todos os dias, não tendo prazer ou interesse pelas atividades que apreciava.  Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoas e até mesmo culpando-se pela doença ou pelo problema dos outros.  Com isso surgem os pensamentos de suicídio.  
Portanto, só com a permanência desse quadro por um período superior a pelo menos duas semanas é que podemos ter um diagnóstico.  


Luciana Maria Alves

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