O celular é o terceiro presente mais
desejado pelos pequenos no Dia das Crianças e no Natal, com 9% das intenções, de
acordo com pesquisas 35% das crianças ganham o primeiro celular aos 8 anos, mas
será que vale a pena dar um celular para os pequenos consumidores?
É importante pensar se existe a real
necessidade de dar um celular para a criança, se elas são pequenas e portanto
não tem autonomia para sair sozinhas, não existe necessidade. Para as crianças
é difícil relacionar o tempo de ligação ao custo desta, então é mais sábio dar
um celular pré-pago o que a ajudará a desenvolver noção de responsabilidade
também. Entre os 10 e 12 anos é uma boa idade para lhes dar o celular já que
apresentam um maior nível de autonomia, além de boa noção de responsabilidade,
portanto o celular realmente é útil e necessário.
O desejo de ter um celular pode ser um apelo
mais consumista do que uma utilidade, os pais precisam verificar porque é
importante para a criança ter algo que os outros têm ou se este valor esta
sendo transmitido em casa. Existe um outro lado que é o desejo dos pais em
saberem onde os filhos estão todo o tempo tornando-se controladores o que pode
dificultar a relação pais e filhos.
Os pais precisam também auxiliar os filhos
sobre o que é necessário e o que é fútil, a futilidade do celular é ficar
mandando torpedo e utilizando o aparelho para ficar jogando papo fora e usá-lo
como divertimento e não como ferramenta útil à vida diária. A utilidade é ligar
pra casa e dizer aos pais que vai sair da escola e ir para casa de algum colega
por exemplo. Está é a verdadeira utilidade do celular, manter um canal
constante, mas sem exageros de ambos os lados, porque este aparelho é para
diminuir as distâncias e facilitar a vida, as crianças precisam aprender a
utilizar esta ferramenta com sabedoria, pois inegavelmente o celular estará
sempre presente.
Izabel
Rocha
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