segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Lápis



O menino olhava a avó escrevendo uma carta.  A certa altura, ele perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?  E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou de escrever, sorriu, e comentou com o neto: 
Estou escrevendo sobre você, é verdade.  Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando.  Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse...
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. 
Mas ele é igual a todos os lápis que eu já vi! 
Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades num lápis que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz consigo mesmo e com o mundo.
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe a Mão que guia seus passos, que nós chamamos Deus.  Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador.  Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, no final, ele está mais afiado.  Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado.      Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.  Portanto, sempre cuide daquilo que acontece e existe dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca.  Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços e procure ser consciente de cada uma das suas ações.


Autor desconhecido




sexta-feira, 27 de abril de 2012

Bullying



            O que significa Bullying? Este termo em inglês tornou-se popular no mundo todo e é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender. A agressão/humilhação ocorre geralmente na escola.
            O individualismo, cultura dos tempos modernos, propiciou essa prática, onde o ter é muito mais valorizado que o ser, com distorções absurdas de valores éticos. Vivemos em tempos velozes, com grandes mudanças em todas as esferas sociais. Nesse contexto, a educação tanto no lar quanto na escola se tornou rapidamente ultrapassada, confusa, sem parâmetros ou limites. Muitos pais passaram a ser permissivos em excesso, e os filhos cada vez mais exigentes, egocêntricos.
            As crianças tendem a se comportar em sociedade de acordo com o que aprendem em casa. Não se preocupando com as regras sociais, não refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e sequer se preocupam com as consequências dos seus atos transgressores. A instituição escolar é corresponsável nos casos de Bullying, pois é nela que os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. É ali que os alunos deveriam aprender a conviver em grupo, respeitar as diferenças, entender o verdadeiro sentido da tolerância em seus relacionamentos interpessoais, que os norteiam para uma vida ética e responsável. Infelizmente, a instituição escolar é o cenário principal dessa tragédia endêmica que, por omissão ou conivência, facilita a sua disseminação.
            A maioria de nós passou por piadas na escola, o magricela, quatro olhos, gordinho, baixinha, mas para se caracterizar como Bullying a agressão deve ocorrer por um período médio de seis meses, as agressões verbais ou mesmo a exclusão daquela criança do grupo podem tornar-se agressões físicas, ou o ciberbullying ou Bullying virtual que é uma das formas mais agressivas de Bullying. Os ataques ocorrem através de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, Internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além da propagação das difamações serem praticamente instantâneas, o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável. O ciberbullying extrapola, em muito, os muros das escolas, e expõe a vítima ao escárnio público. Os praticantes dessa modalidade de perversidade também se valem do anonimato aumentando sua crueldade.
            Os pais devem observar o nível de sofrimento da criança com a iminência entrada na escola, conversar com professores, coordenadores e inclusive com outros pais, observar as mudanças de comportamento do filho, como reclamar de dores de cabeça, mal estar antes de ir para a escola, queda nas notas, choro sem motivo. Infelizmente muitas crianças e adolescentes acabam desistindo da escola, e precisam de ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para reconquistarem a confiança e voltarem ao ambiente escolar.
           
           
Izabel Rocha


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Síndrome de Desmotivação



Frustrações profissionais no dia-a-dia são algo normal. O problema é quando se tornam rotina a ponto de deflagrar a síndrome de Burnout, uma condição de estresse e desânimo extremo com o trabalho.  O mal já acomete 30% dos trabalhadores brasileiros, mostra uma pesquisa recém-concluída pela Intenational Stress Management Association no Brasil.   Trata-se de uma exaustão mental e física que se inicia com um sentimento de injustiça e falta de reconhecimento, descreve a psicóloga Ana Maria Rossi, que preside a instituição.  Por fim, evolui para ineficiência e acomodação.  Queda de rendimento, absenteísmo e dificuldade de concentração acompanham a tal síndrome.  Não raro, o descontentamento resulta em gastrite, depressão, sem falar no impacto negativo no ambiente profissional.  A síndrome de Burnout é uma doença séria que requer tratamento psicoterápico e, em alguns casos, medicamentos, alerta Ana Maria.

Adriana Toledo


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Entendendo conceitos na Psicologia



É muito comum algumas pessoas questionarem em terapia o que significam alguns conceitos como ansiedade, medo, auto-estima e outros... pensando nisso postarei em nosso blog de tempos em tempos explicações resumidas acerca de algumas denominações. 

Ansiedade: é uma sensação difusa, inexplicável que provoca sintomas diferentes para cada pessoa: falta de ar, taquicardia, nervosismo, suores, problemas digestivos, fome exagerada, medos que se tornam irracionais e sem sentido, ficar irritado e provocar brigas e discussões por nada, ingestão exagerada de bebidas alcoólicas e outros.

Auto-estima: capacidade que uma pessoa tem de confiar em si mesma, de sentir-se capaz de enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, é ter amor próprio.

Agressividade: podemos dizer que as pessoas de “pavio curto” são aquelas que quando percebem que não estão agradando atiram pedras.  Agressividade é algo que todos nós temos, mas precisamos aprender a lidar com ela.

Falta de atenção: indivíduo apresenta dificuldades em sustentar a atenção, e/ ou alternar o foco atencional, por curto período de tempo, mesmo durante as atividades cotidianas.

Inquietação motora: o sinal característico da hiperatividade é a dificuldade ou inabilidade de se manter quieto e calmo, com intensa agitação motora, mesmo em situações consideradas inapropriadas.

Timidez excessiva: manifesta-se através da tensão e inibição em situações sociais que interferem e dificultam a realização de objetivos pessoais ou profissionais de uma pessoa.

Falta de limites: Indisciplina com relação a horários, desorganização ou birra quando as vontades não são satisfeitas, são alguns dos comportamentos específicos de pessoas que evidenciam a falta de limites.  Por isso, a importância de ter regras e normas de forma adequada desde pequenos e durante todo o desenvolvimento de uma criança. 

 Medo: o medo faz parte da vida de todos e trata-se de um instinto de sobrevivência.  É um fator de proteção contra os perigos e adversidades que as pessoas adquirem ao longo da vida.

Lembre-se:  essas são apenas algumas definições.   Enquanto questões comportamentais elas envolvem muito mais do que isso!


Luciana Maria Alves




terça-feira, 24 de abril de 2012

Como lidar com as birras?


    Entre os 18 meses e os 3/4 anos, quase todas as crianças passam, com menor ou maior intensidade, por momentos de birras, o que deixa frequentemente os pais irritados, e sem saber como reagir.
             As birras fazem parte do crescimento, e é uma característica de uma fase em que a criança procura afirmar-se.
Apesar de ser difícil lidar com este tipo de comportamento, eles podem tornar-se ótimas oportunidades de ajudar a criança a aprender a conviver com sentimentos como a frustração e a zanga, e a desenvolver a capacidade de autocontrole.
        A tarefa dos pais é ensinar à criança outras formas de expressar as suas necessidades, e a aceitar o fato de que nem sempre lhe fazem a vontade, em vez de fazer birra.
           É necessário que os pais não tenham receio de dizer não, explicando a razão de o fazerem. Cabe-lhes ensinar aos filhos que as birras não os farão mudar a sua opinião, e que o seu amor pelo filho não se alterará.
            Em nossa sociedade os pais trabalham fora, e normalmente por muitas horas, chegando em casa precisam administrar a vida domestica e muitas vezes não sobra tempo de qualidade para ficar com as crianças. Por vezes a birra mostra a necessidade de mais atenção.
        Os pais têm que ser firmes e fazerem respeitar as suas regras. As crianças assim aprendem que tudo tem limites, e aprendem a viver em sociedade.
               Algumas dicas:
Mantenha a calma. Um adulto agitado ou gritando tanto quanto ela só piora a birra;
Ignore-a. Não tente dialogar no momento de birra olhe para a criança;
Evite utilizar a força física com a criança. A birra em si já é tão “violenta” e descontrolada que bater a criança vai apenas incendiar um fogo que já está a arder e muito;
Conheça seu filho. As birras podem ser reflexo do cansaço, fome, stress;
Não ameace com castigos que não vai conseguir cumprir. Ameaçar que ela nunca mais brincará em algum lugar, ou que jogará seus brinquedos no lixo se não consegue fazer isso, tira sua própria autoridade;
Como lidar com birras persistentes? É importante acalma-la, sem ceder ao seu pedido. Concentre-se no seu estado emocional e não na sua exigência, falando com ela tranquilamente, de preferência sobre outras coisas. No entanto, se sentir que as birras da sua criança se tornam mais frequentes e sem sinais de abrandamento, fale com um especialista;
Converse muito. Finda a birra, é importante conversar com a criança sobre aquilo que se passou – o que estava certo e o que estava errado, os motivos para não voltar a acontecer, as consequências de uma futura birra e as consequências do bom comportamento.

Izabel Rocha

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pedir ou mandar



Os pais, em geral, colocam na criança a responsabilidade pela desobediência, mas é quase sempre neles que está a questão.  Para ilustrar essa tese, uma história que um pai me contou.

Ele instituíra com sua filha de seis anos um ritual para dormir que terminava com uma história.  O problema é que a menina nunca ficava satisfeita com uma só história: pedia outra e mais outra.  O pai atendia aos pedidos da garota até o limite de perder a paciência e, então, dizia, bravo: "Agora chega!".  Só aí a filha se aquietava e se despedia para dormir.

Aí está: os filhos logo aprendem quando precisam obedecer aos pais e quando há espaço para jogar.  Quando uma criança ouve sua mãe pedir que é hora do banho, ela distingue pelo tom de voz, pelas palavras, pelo olhar ou por outro sinal qualquer se é uma ordem ou apenas um pedido.  Ela sabe que um pedido pode ser negado e uma ordem deve ser obedecida.

Os pais desenvolvem com cada um dos filhos as pistas para a obediência, já que as crianças são diferentes umas das outras e se relacionam diferentemente com seus pais também.  E elas aprendem rapidamente a distinguir o modo como cada um de seus pais dá as pistas. 

Mas, para que a criança aprenda a entender e a acatar a pista, é preciso que seus pais lhe ensinem desde cedo o princípio da obediência e, para tanto, é preciso mandar.  Sim, senhores pais: os filhos não obedecerão nunca se os pais não mandarem, e hoje muitos pais querem que seus filhos obedeçam sem terem de impor.  Impossível.


Aprender a obedecer é pura prática, por isso é desde cedo que os pais precisam dar oportunidades para que seus filhos aprendam.   Nos primeiros anos de vida, a tarefa é simples, mas árdua: os pais precisam dar a ordem e fazer com que os filhos a atendam.  Isso significa saber a hora de agir.  Ao dizer ao filho "não faça isso", por exemplo, é preciso impedir que a criança faça porque é dessa maneira que ela aprenderá o sentido do impedimento e da obediência.

Criança que sabe a quem e quando obedecer é mais tranquila, estabelece boa convivência e, por isso, cresce melhor, mas depende totalmente dos pais para esse aprendizado.


Categoria: Folha Equilíbrio
Escrito por Rosely Sayão

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O sono é importante para nossa mente e nosso corpo


O sono compreende o período de repouso que temos, geralmente em intervalos diários, com aproximadamente sete horas de duração.  

Quando o cansaço mental é muito, as concentrações de cortisona diminuem e as de melatonina aumentam provocando a vontade de dormir.  Nesse momento o organismo começa a reorganizar seus sistemas para uma nova jornada de atividades.  A imunidade é reforçada, células são renovadas e a memória é consolidada.  

Logo, quando dormimos passamos por um processo de profundo relaxamento.  A respiração fica mais profunda e nosso ritmo cardíaco diminui, juntamente com a temperatura.  


VEJA ALGUMAS DICAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DO SEU SONO:

1. Antes de tudo, durma em um local confortável, fresco, escuro e silencioso.  As alterações de ruído, de luz e de temperatura podem atrapalhar o sono;

2. Prepare-se para dormir.  Crie seus próprios rituais como a meditação, o relaxamento, a oração ou outra técnica de controle da tensão.  Anote em um caderno todos os seu problemas antes de dormir.  Não vá para a cama com eles!  Isso funciona como um santo remédio para muita gente;

3. Evite olhar o relógio a cada vez que acordar: este hábito pode piorar uma eventual noite de insônia;

4. Pratique exercícios regularmente, pois isso melhora as condições do organismo.  Mas procure fazer ginástica até duas horas antes de se deitar;

5. Não durma com fome.  Uma boa dica é beber um copo de leite morno antes de ir para a cama: o leite é rico em triptofano, que é um precursor da serotonina - substância envolvida no processo de sono;

6. Faça apenas refeições leves à noite.  A partir dos 16 anos, a capacidade digestiva de nosso organismo começa a diminuir e uma digestão difícil atrapalha terrivelmente o sono;

7. Use a cama apenas para dormir, e não para ver televisão, ler ou jogar videogame, pois esses hábitos são desfavoráveis aos sono;

8. A melhor posição para dormir é de lado, com as pernas ligeiramente flexionadas e um travesseiro não muito alto apoiando o rosto; 

9. Se estiver numa noite de insônia, não fique na cama forçando o sono.  Levante-se, procure alguma atividade e só retorne quando sentir sono;

10. Cuidado com líquidos antes e, até mesmo, durante a noite, pois a necessidade de urinar irá interromper a sequência do seu sono.


Acesse o blog: sintoniabemestarbemcorpoemente.blogspot.com
Massoterapeuta: Joyce Maria Dutra




terça-feira, 17 de abril de 2012

Transtorno do Pânico



O Transtorno do Pânico consiste em inexplicáveis crises de grande ansiedade, estresse, medo e pânico que acometem muitas pessoas, a qualquer hora e em qualquer lugar.  

A grande maioria dos pacientes que procuram meu consultório com Transtorno do Pânico tem em média entre 20 e 35 anos o que caracteriza que estão muitas vezes no auge de sua vida profissional.  

São jovens adultos que preocupam-se excessivamente com seu cotidiano, tem grande necessidade de estar no controle da situação e expectativas profissionais altas.  

Esse “jeito de ser” predispõe essas pessoas a um alto nível de estresse e ansiedade e elas acabam negando que tem dificuldades emocionais, são em geral extrovertidas, determinadas, decididas, capazes de enfrentar situações muito adversas, corajosas e sem antecedentes de transtornos emocionais.

No diagnóstico temos especial atenção a pelo menos quatro dos sintomas abaixo apresentados:

  • Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável;
  • Sudorese (sensação de estar suando “frio”);
  • Tremores nas mãos ou extremidades do corpo;
  • Sensação de sufocamento ou dificuldade de respirar;
  • Sensação de desmaio;
  • Dor ou desconforto no peito;
  • Náusea ou desconforto abdominal
  • Tontura ou sensação de estar com a cabeça leve / vazia;
  • Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo;
  • Medo de morrer;
  • Dormência ou formigamento pelo corpo;
  • Ondas de calor ou calafrios pelo corpo


O tratamento inclui psicoterapia e medicamentos e os profissionais que acompanham a pessoa no tratamento são os psicólogos e os psiquiatras.  Essa combinação produz bons resultados.

Com o acompanhamento de um profissional experiente pode-se prevenir o ataque de pânico, reduzir sua severidade e buscar a recuperação do paciente. 

Luciana Maria Alves




segunda-feira, 16 de abril de 2012

Depressão nas crianças


         
   A depressão não é uma doença que atinge exclusivamente os adultos. Isso mesmo. Ela também ocorre em crianças. E pelas peculiaridades da infância existem sinais que passam despercebidos. Entre as principais causas encontramos a violência, o excesso de atividades (natação, judô, balé, inglês...) e a pouca presença dos pais no dia-a-dia do filho. A questão material também influencia: as crianças que equiparam a felicidade ao dinheiro são mais propensas a sofrer de depressão do que aquelas que não dão tanto valor à riqueza e à aparência.
       Alguns temas que abordam aspectos emocionais na infância são cercados de preconceitos, acarretando uma freqüente resistência por parte da família, que busca justificar os comportamentos equivocados da criança, designando alguém ou uma situação de “culpa”. O primeiro questionamento é: “Onde foi que eu errei?”, ao invés de “como isso ocorreu?” ou “O que fazer?”. É doloroso e quase incompreensível falar de depressão e suas conseqüências em um pequeno paciente. E quando o fato evidencia-se de forma dramática nem sempre as pessoas estão abertas para acessar a compreensão, a análise ou a pesquisa do caso, estabelecendo-se “tabus”.
      Reconhecer manifestações de depressão logo cedo é importante, pois nem sempre estas são demonstradas através dos sintomas tradicionais como melancolia, tristeza, retraído-calado, choro, sensação de tédio, sofrimento por antecipação acarretando pessimismo, irritabilidade etc. Existem outros indicativos de depressão em crianças que se apresentam com uma roupagem disfarçada.
       No que tange às crianças com menos de 5 anos, quando o vocabulário ainda é restrito, é fundamental que os pais, junto com educadores, levem aos pediatras e psicoterapeutas observações como: mudanças de comportamento rotineiro como insônia ou sono em excesso; anorexia alternada com apetite insaciável (perda ou ganho de peso em demasia); mudanças de humor (inclusive para bom humor); poliqueixosa (hipocondria, cheia das dores); apatia (em atividades que antes pareciam agradáveis); desânimo para levantar de manhã; distúrbios no aprendizado e fobia escolar; dificuldades na comunicação; pouca criatividade (a escola deve observar em seus desenhos as cores usadas – escuras, cinza...) e o enredo das histórias que acompanham seus traçados no papel (faça um desenho e conte uma história); agressividade auto e/ou heterodirigida (a criança não só chuta e xinga como se machuca); roer as unhas, arrancar os cabelos e morder-se; baixa auto-estima demonstrada por timidez e dificuldades de se posicionar perante o grupo; sentimento de rejeição; condutas grosseiras e malcriação.
      A criança tem seus gritos interiores e o comportamento depressivo é um destes gritos. Entender tais manifestações é relevante, pois é através desta linguagem que observamos os sinais de alerta. Assim, dá-se conta de que algo deve ser revisto. Entender a criança é fundamental para compreender as coisas simples da vida e relacionar-se melhor com elas e com o mundo. Esteja sempre atento ao comportamento dos baixinhos. 

Carlos Roberto Brunini

domingo, 15 de abril de 2012

O tesouro chamado Família


Certo dia, o dono de um pequeno comércio abordou na rua seu amigo, o poeta Olavo Bilac:

- Sr. Bilac, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem conhece.  Será que poderia redigir para mim um anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou lápis e papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortado por cristalinas e plácidas águas de um lindo ribeirão.  A casa, banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes nas varandas".

Alguns meses depois, o poeta encontrou-se com o comerciante e perguntou se ele havia vendido o sítio:
- Nem pensei mais nisso - disse o homem.  - Depois que li o anúncio é que percebi a maravilha, o tesouro que tinha!

Às vezes, não percebemos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.  E, não damos o devido valor ao maior dos tesouros que temos nesta vida - a nossa Família.  Que tenhamos isto em mente e no coração - Nossa Família é nossa maior riqueza!

Pr. Marcos Antonio
Fonte: Colégio Clara Suiter


quinta-feira, 12 de abril de 2012

O significado da Sexta feira 13


     Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.

      Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.

      Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

        De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.

       Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.

       Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.

Fonte
www.brasilescola.com/curiosidades/sextafeira-13.htm

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Maconha triplica predisposição à esquizofrenia



Variações bruscas de humor, transtornos de personalidade, paranoias, agitação, agressividade, abandono de trabalho ou estudos e distanciamento da família sem motivo aparente. São algumas mudanças percebidas pela família ou por amigos e que podem evidenciar perturbações por uso de drogas. São muito difundidos os prejuízos causados pelo álcool, pelo crack e pela cocaína, mas a maconha é uma droga considerada inocente e isso, segundo especialistas, não é verdade. 

Segundo o psiquiatra Marcelo Bilharinho, sabe-se que podem causar desde depressão e ansiedade à síndrome do pânico. "Um dado importante, que tem sido pesquisado em estudos realizados nos últimos 5 anos, descobriu que pessoas que têm alguma predisposição a desenvolver um distúrbio mental grave, como a esquizofrenia, com o uso da maconha durante a adolescência, aumenta em até três vezes a incidência da doença nessas pessoas", explica. Para ele, a maconha é muitas vezes subestimada pelas pessoas e pode causar problemas graves. 

Bilharinho explica que a banalização do assunto por conta de filmes e programas que amenizam os prejuízos das drogas, com informações distorcidas pela mídia, são um dos problemas. "O estímulo exagerado ao consumismo e à competitividade leva a uma frustração e as pessoas acabam buscando na droga um alívio", afirma. 

Entre as principais causas estão fatores sociais, familiares, psicológicos, ambientais e até bioquímicos cerebrais. "Geralmente, há uma incidência maior de uso de drogas em pessoas que estão em ambientes conflitantes, não necessariamente naquelas de nível socioeconômico mais baixo, mas em ambientes de conflito, como separação ou morte precoce dos pais, envolvimento com más companhias", destaca. 

O psiquiatra alerta que todas as drogas têm potencial para causar dependência, inclusive as permitidas por lei. "Um uso recreativo, esporádico, não causa dependência. Isso não ocorre com drogas mais pesadas como o crack e a heroína, mas com drogas como álcool, tabaco e calmantes. Mesmo assim é bom salientar que nunca é bom brincar com fogo, pois a dependência pode aparecer a qualquer momento".


Autor: Seção Saúde 
OBID Fonte: Jornal da Manhã 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Brincar é muito bom !!!



Todas as crianças brincam, aliás, desde bem cedo, quem nunca se viu com um bebe naqueles jogos de mostra e esconde atrás das mantas, ou ao ver um bebe rir gostosamente ao jogar o brinquedo no chão, ver o adulto pegar e...jogar novamente, a maioria dos adultos diz “ele não quer mais brincar e vou guardar o brinquedo” ao contrario ao seu modo o bebe está jogando pra você para que você lhe devolva.
Para a criança nem sempre existem brinquedos de menina e de menina, existem brincadeiras, e através delas podem reproduzir sua rotina, sua vivencias, brincam de casinha, de escola, nas brincadeiras fantasiam aquela vida ou até a vida dos heróis.
Os adultos podem e devem participar das brincadeira e se abrir para aquela vivencia, trocar de papeis o que pode ser difícil para muitos, devem brincar, se sujar, rir e se divertir com a atividade.
Para se divertir não é necessário ter brinquedos em exagero, nem cheios de tecnologia que praticamente brincam sozinhos, é importante que sejam brinquedos seguros e que a criança possa usar como queira.
Os pais também não devem se esquecer que as crianças precisam ter tempo para brincar, muitas crianças tem rotina de adulto, com escola, esportes, aulas extras, lição de casa e não sobra tempo para brincar, este tempo é tão importante quanto o das outras rotinas é o momento da criança extravasar.

Izabel Rocha

Consumo de energéticos pode favorecer alcoolismo



Uma nova pesquisa, feita nos Estados Unidos, verificou uma importante associação entre o consumo de bebidas energéticas e o risco de desenvolver alcoolismo.

O estudo, foi publicado na edição de fevereiro da revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research, avaliou dados de mais de 1 mil estudantes universitários, dos quais 10,1% disseram ingerir energéticos pelo menos uma vez por semana.


Segundo o trabalho, aqueles com elevado consumo de energéticos (52 vezes ou mais por ano) apresentaram risco significativamente maior de desenvolver dependência de bebidas alcoólicas e se embebedavam mais e mais cedo (com relação à idade) do que os demais.


O estudo destaca que os energéticos contêm bastante cafeína e podem levar ao desenvolvimento de outros problemas, além da perda de sono.


Segundo o trabalho, uma importante preocupação é que a mistura de energéticos com bebidas alcoólicas pode levar a um estado de “embriaguez desperta”, na qual a cafeína mascara a sensação de embriaguez sem reduzir os prejuízos causados pelo estado.

O resultado é que o usuário se sente menos bêbado do que realmente está, o que pode levar a consumir quantidades ainda maiores de bebida. 


“A cafeína não se opõe ou cancela os prejuízos associados com a embriaguez, ela apenas disfarça os marcadores mais óbvios desse estado. O fato de que não há regulação a respeito da quantidade de cafeína nas bebidas energéticas é desconcertante”, disse Amelia Arria, da Universidade de Maryland, um dos autores da pesquisa. (Agência FAPESP)


Fonte: ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Síndrome de Segunda-Feira



Segunda-feira é o dia da semana que alguns detestam e outros simplesmente odeiam.  Mas poucos sabem que o dia mais impopular da semana é também o mais prejudicial à saúde.  Aquela inexplicável sensação de preguiça e indisposição que afeta boa parte dos mortais e nos obriga a permanecer por mais tempo na cama pode causar problemas físicos e psicológicos, como estresse, sudorese, ansiedade e taquicardia.

Na maioria dos casos, a síndrome de segunda-feira já começa no dia anterior.  Muitas pessoas sentem calafrios na espinha só por ouvir o tema musical do programa Fantástico!  Imediatamente lembram que terão pela frente mais uma semana de trabalho e já começam a sofrer os efeitos da síndrome.

"A síndrome da segunda-feira não chega a ser uma patologia, mas é um sintoma de que algo não vai bem na vida daquela pessoa.  Por isso mesmo, o mais importante a fazer é tentar identificar as suas causas.  Em muitos casos, essa síndrome não está relacionada apenas à vida profissional.  Pode ser motivada também pelos estudos e até mesmo pelo casamento", alerta o psiquiatra Leonardo Gama Filho.

Uma das formas de lidar com essa síndrome é dar a nossa vida "cobertura e recheio".  Precisamos de cores, cheiros, risos, conversas, silêncio, prazer, responsabilidade, olho no olho, corpo livre e respiração profunda sempre!

Não podemos reduzir nossa vida aos finais de semana e ainda por cima com hora marcada.  Precisamos organizar nosso tempo com atividades prazerosas que envolvam toda a semana, ou pelo menos, alguns dias.  Precisamos equilibrar nossos movimentos entre cuidar do outro, cuidar de nós mesmos, cumprir com os compromissos que julgamos importantes e usufruir dos prazeres.  

Enfim, resgatar o sentido da vida para ter uma vida repleta de segunda a segunda. 


Luciana Maria Alves




sábado, 7 de abril de 2012

Viver a Páscoa



Jesus venceu a morte para nos dar a chance de viver!


Por esse motivo viver a Páscoa é: 
Ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.


Desejamos a todos uma excelente Páscoa.
Que além de muitos ovos de chocolate,
Possamos também renascer e renovar!


Izabel e Luciana


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Não foi tua culpa




Muitas vezes a vida não joga tão bem
Se destroem as coisa e os sonhos também
Nossos olhos se enchem de lágrimas
Lembrando do que aconteceu

Ninguém nunca nos disse ou tentou ensinar
Que alguns que se amam podem odiar
Quando não se permite ao amor respirar
E o orgulho consegue ganhar

Sei não é fácil ver desmoronar
Tua felicidade num castelo de areia
Ouvir essas vozes na escuridão
Te acusando e reclamando

Não foi tua culpa
Que não te enganem com isso
Não foi tua culpa
Liberta-te deste peso
Não te tortures
Pensando que mal tens feito

Se Deus não te acusa

Ninguém mais tem o direito


Não foi tua culpa 
Não tenhas vergonha se queres chorar
Tens uma ferida que deve sarar
E se queres olhar adiante o passado se deve curar

Sei, não é fácil falar de perdão...
O ódio atrapalha e escurece a razão
Já não busques culpados em teu coração
Mas um refúgio onde possas amar

Tenha coragem e segue lutando há muito por amar
E Deus não pensa em deixar-te
Se andam falando que a história acabou
A  verdade  é  outra  apenas  está começando.

Tens mais uma chance de ser feliz
Ainda podes dizer ao amor que sim



Música: Não foi tua culpa
Artista: Martin Valverde



terça-feira, 3 de abril de 2012

Ansiedade na infância


A ansiedade é uma emoção vaga, um misto de medo e de apreensão. Normalmente é acompanhada por alguma tensão física, frente a antecipação de um perigo (real ou imaginário).

As crianças podem não saber descrever esta emoção e, quando a reconhecem, dificilmente terão a noção de se tratar de algo exagerado ou anormal. Habitualmente é um adulto que percebe o sofrimento que a ansiedade excessiva está provocando na criança.

Uma maneira de fazer a distinção entre a ansiedade dita normal e a ansiedade patológica, consiste em avaliar a duração e a proporcionalidade em relação ao estímulo. As respostas normais são passageiras e sua intensidade varia de acordo com a gravidade das ameaças.

Por sua vez, quando a criança está permanentemente ansiosa, ou se perante um estímulo ansiógeno a sua resposta é mais intensa do que ocorre noutras crianças da mesma faixa etária, podemos estar diante de um quadro de ansiedade.

A ansiedade também pode aparecer através de dificuldades no sono, tiques, roer unhas, obesidade, dificuldades na escola, fobias especificas (animais, escuro, ficar sozinho) ou fobia social (dificuldades para se relacionar com outras crianças e isolamento).

O psicólogo durante o psicodiagnostico vai verificar o grau de ansiedade da criança e qual o tratamento mais indicado.

Izabel Rocha