Observe e
converse com a criança procurando entender o que ela está sentindo.
Reflita
sobre as questões abaixo:
- O motivo da recusa em ir ou ficar na escola está com a própria criança?
- Está no ambiente familiar ou na escola?
- Como está seu estado de saúde de uma forma geral, seu desenvolvimento físico, afetivo e social?
- Será que estou sendo um pai/ mãe permissivos demais ou rígidos demais?
- Como está o relacionamento dela com os colegas e com a professora?
- Ela está se adaptando bem aos métodos e regras da instituição?
Muitas vezes os pais fazem com que os filhos sejam muito
dependentes e isso os prejudica quando entram na escola, porque na escola terão
que demonstrar responsabilidade, obedecer regras e respeitar limites.
Quando uma criança inicia sua vida escolar, encontra um
mundo novo com influências, idéias, amizades e oportunidades com as quais nunca
havia se deparado antes. Nessa época ela
precisa de muito apoio dos pais, na forma de interesse, ajuda e encorajamento.
Toda criança, independente de sua história ou idade, terá
que enfrentar o primeiro dia de aula e esta experiência acarreta ansiedade e
insegurança. Afastar-se do aconchego do lar e enfrentar o desconhecido
significa um grande salto na vida de qualquer criança.
Por uma questão de necessidade,
atualmente os pais estão matriculando seu filho mais cedo na escola e
observamos que muitos deles sentem culpa pelo fato de deixá-lo tão cedo e ter
pouco tempo para se dedicar a ele. Neste
caso, o sentimento de culpa é transmitido ao filho e isto fará com que sinta
abandonado pelos pais.
A relação dos pais, especialmente
da mãe com o filho é muito importante para o seu desenvolvimento, mas não é a
quantidade de tempo que conta e sim a qualidade da relação estabelecida que
fará diferença.
Hoje, a formação dos
profissionais que trabalham nas escolas é mais completa e a maioria das escolas
já conta psicólogos para orientações.
Existe uma preocupação maior em encarar cada criança como uma pessoa
individualizada, em olhar de perto seu processo individual de
desenvolvimento. Com isso tornou-se
possível determinar com maior precisão as áreas em que cada criança necessita
de maior cuidado e atenção.
Luciana Maria Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário